Notícias
Decisão unanime: Bolsonaro vira réu por tentativa de golpe e pode enfrentar prisão

Publicado
4 semanas atrásem
Por
Jussara Melo
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados por tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (26/03) e representa um marco histórico no combate a ameaças à democracia brasileira.
Os cinco ministros do STF que participaram do julgamento – Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin – aceitaram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Agora, Bolsonaro e seus aliados responderão a um processo penal que pode resultar em penas de prisão.
Quem são os réus?
A PGR identificou oito nomes como integrantes do “núcleo crucial” da tentativa de ruptura democrática:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.
O que disseram os ministros?
Alexandre de Moraes (relator)
Destacou que Bolsonaro liderou uma estrutura criminosa baseada em fake news para desestabilizar a democracia.
Afirmou que o ex-presidente “manuseou e discutiu a minuta do golpe”.
Ressaltou que o grupo agiu de forma coordenada até janeiro de 2023 para tentar manter Bolsonaro no poder.
Flávio Dino
Apontou que a tentativa de golpe foi evidente e poderia ter causado danos irreparáveis.
Destacou que os acusados tentaram minimizar sua participação, mas as provas são contundentes.
Luiz Fux
Afirmou que “todo crime tem atos preparatórios e tentativa”, defendendo o prosseguimento do processo.
Endossou as provas apresentadas pela PGR e a importância do julgamento no STF.
Cármen Lúcia
Enfatizou que “golpe não acontece em um dia” e que a articulação golpista foi minuciosamente planejada.
Reforçou que a democracia brasileira foi atacada e precisa ser protegida.
Cristiano Zanin
Destacou que a denúncia não se baseia apenas na delação de Mauro Cid, mas em um conjunto robusto de provas.
Rebateu argumentos das defesas que tentaram desvincular os acusados dos atos de 8 de janeiro.
O que acontece agora?
Com a decisão do STF, os oito denunciados passam oficialmente à condição de réus. A partir de agora, a PGR e as defesas apresentarão provas e depoimentos no processo. No final da ação penal, os ministros julgarão se houve crime e, caso sejam condenados, os réus poderão cumprir penas de prisão.
Quais são as acusações?
A PGR aponta que Bolsonaro e seus aliados formaram uma organização criminosa estruturada para tentar romper a ordem democrática. Os crimes atribuídos são:
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Golpe de Estado;
Organização criminosa;
Dano qualificado ao patrimônio da União;
Deterioração de patrimônio tombado.
O que dizem as defesas?
Os advogados dos réus alegam que seus clientes não participaram diretamente da tentativa de golpe e questionam o acesso integral às provas. No entanto, não negam que houve articulação para um golpe, o que fortalece a tese da PGR.
A decisão do STF representa um capítulo inédito na história política do Brasil e pode levar Bolsonaro e seus aliados a enfrentarem sérias consequências na Justiça. O caso segue em andamento, e o país aguarda os próximos desdobramentos.

Imagem: Reprodução
Mulher...mãe....apaixonada....webwriter e sócia proprietária do Portal No Amazonas é Assim...E minha história continua ❤

Você Poderá Gostar
URGENTE: Sobrinho de Bolsonaro tem prisão preventiva determinada por STF
Vidente Lene Sensitiva faz previsão trágica para Donald Trump!
Mauro Cid confessará que vendeu joias e entregou dinheiro em espécie a Bolsonaro a mando do o ex-presidente
Bolsonaro disse ao Coaf que os mais de R$ 14 mil reais gasto na loteria do seu próprio irmão foram “joguinhos da Mega Sena”
Bolsonaro: Falsificar cartão de vacina é crime e leva até 10 anos de prisão
Saiba quem foi o coronel Ustra, o ídolo de Jair Bolsonaro