Durante a noite de ontem (17), aconteceu o primeiro debate presidencial do segundo turno. De um lado Lula e do outro Bolsonaro. Tão logo lula havia dito que assinaria o fim do Decreto de 100 anos de Sigilo, Bolsonaro ficou desconcertado. Riu de nervoso. E depois ao falar sobre a Petrobras, Bolsonaro estendeu a mão e encostou no ombro de Lula. Ao perceber, o ex-presidente tirou a mão dele de cima dos eu ombro e andou para o fundo do cenário e aguardou o adversário terminar de discorrer as acusações.
O presidente acusou o outro candidato de ter feito um endividamento de R$ 900 bilhões em sua gestão, de ter construído refinarias que não foram concluídas e de ter comprado uma em Pasadena, além de acusar Lula de ter entregue para o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, duas refinarias brasileiras.
(crédito: Renato Pizzuto/Band)
Lula reagiu dizendo que era mentira e pediu para ele olhar para a câmera e repetir para os filhos dele ouvirem. Nesse momento, Bolsonaro se aproximou e encostou no adversário. “Os meus filhos me acompanham”, disse colocando a mão no ombro de Lula. O mesmo gesto ocorreu mais uma vez durante o debate que tinha uma dinâmica em que um candidato deveria ficar ao lado do outro.
Pelo Twitter, os telespectadores começaram a comentar a atitude. Elena Landau, economista que participou da equipe de campanha da ex-candidata à presidência Simone Tebet (MDB) questionou: “por que Bolsonaro fica pegando no Lula?”. Em seguida, brincou que poderia ser uma “bullying” ou uma “violência passiva agressiva”.
https://twitter.com/GeorgMarques/status/1581803377104588800