Publicado
7 anos atrásno
Nesta quarta-feira (21/2), durante uma postagem no Facebook a advogada Luciana Pires, acusou o desembargador aposentado do Tribunal de justiça do Amazonas (TJAM), Rafael Romano, de pedofilia.
A ex nora do desembargador afirmou a filha dela, neta de Romano, atualmente com 15 anos, sofreu abusos por parte do avô, desde que tinha sete anos de idade.
Na postagem Luciana relata os abusos sofridos pela filha e chama o desembargador aposentado de “monstro horroroso”. Confira a postagem na integra publicada por Luciana Pires:
O advogado do desembargador aposentado Rafael Romano, José Carlos Cavalcanti, disse que o cliente nega com veemência as acusações da ex-nora. E a família considera uma “surpresa abominável de uma ex-nora que, até ontem, o sogro querido dela era o ‘doutor Rafael’. A moça, a neta dele, nunca teve atitude de repulsa, de angústia ou desespero estando perto do avô. Então para o doutor Rafael e para toda a família foi uma terrível surpresa este tipo de acusação no momento em que esta moça e o filho, que já estão separados de fato, resolvem, por força do desejo do filho de Rafael, um divórcio. Então a família não entende porque isto está acontecendo. O Rafael nega com veemência esta acusação”, afirmou a defesa do desembargador.
A ex-nora e a neta residem em Fortaleza, e recentemene o desembargador esteve na capital cearense para comemorar seu aniversário com a neta, afirmou Cavalcanti.
Porém nesta quarta-feira (21/2) a adolescente denunciou os abusos ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) onde esteve em companhia da mãe. E afirmou que tomou coragem para denunciar após recente visita do avô, e que temia que a prima de oito anos que frequenta a casa dos avós paternos, sofresse os mesmos abusos. Ela alegou que não contou antes porque tinha medo, pois sabia que seu avô era desembargador e que não sabia o que poderia acontecer com a família, diz o termo de declaração feito ao MP-AM, na presença do assessor jurídico Francisco Lázaro de Morais Campos.
Carreira do desembargador Rafael Romano:
Em Manaus, Romano já foi juiz do Juizado Cível da Infância e da Juventude e foi o relator de processos na Justiça do Estado polêmicos, que envolviam denúncias de exploração sexual infantil, onde o ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, quando decretou a prisão de Adail Pinheiro, em 2014 por crimes de pedofilia. Chegou a declinar da competência para julgar a Operação Estocolmo.
Romano também foi titular da Vara da Infância e da Juventude por 16 anos. Tomou posse como desembargador em 2008, pelo critério de antiguidade, e se aposentou em 2015. Foi vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) em 2014. Formado pela Universidade Federal do Amazonas, Romano foi delegado de polícia e até delegado-geral. Magistrado há mais de 35 anos, atuou nas comarcas de Canutama, Maués e Barreirinha, nas quais também foi juiz eleitoral. Presidiu, como integrante do Tribunal Regional Eleitoral, ainda juiz, as eleições de 1994 e 2000.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.