Publicado
11 meses atrásno
Por
Jussara Melo
Uma briga entre um casal por causa de controle do ar-condicionado terminou em morte em um condomínio localizado na cidade de Santa Luzia, em Minas Gerais. A enfermeira Jussara Ferreira de Almeida, de 53 anos, foi morta a tiros pelo marido, o ex policial, Cláudio Augustinho Cabral, de 49 anos, após um desentendimento devido a temperatura do ar-condicionado.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, na ultima segunda-feira (27/11), o casal estava no apartamento que moravam, se preparando para dormir já deitados, quando Jussara pediu ao marido para diminuir a temperatura do ar-condicionado, a partir dali começou uma discussão. Segundo o marido, Jussara ficou nervosa e pegou a arma de fogo dele, que ficava no quarto do casal. Ainda segundo o marido, Jussara teria disparado contra o braço dele de raspão. Ele alegou que agiu em legítima defesa.
O suspeito então teria lutado com a mulher, tomou a arma dela e em seguida teria disparado duas vezes contra ela, um dos disparos atingiu as costas e outro o peito de Jussara, que após ser alvejada caiu na cama e morreu no local.
Após assassinar a esposa, o homem chamou a polícia que chegou ao local e acionou a perícia criminalista. A arma do crime foi apreendida junto com um carregador e três estojos. O marido, ferido e foi socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Após ser atendido, ele foi preso e encaminhado para a delegacia de plantão.
O corpo da enfermeira Jussara foi velado no Cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, e sepultado no Cemitério São José, em Confins. Na ocasião estiveram presentes colegas, amigos e familiares, para as últimas despedidas. O momento foi marcado por pedidos de justiça feitos pela familiares da vítima que relataram que Jussara estava há anos em um relacionamento abusivo. Segundo os parentes, ela não tinha acesso às redes sociais, aos seus próprios documentos, saindo de casa apenas com um cartão de passagem para o ônibus, ela vivia com medo de ser morta pelo companheiro.
A família de Jussara não acredita na história da briga pelo controle do ar-condicionado, já que, segundo a filha da vítima a mãe vinha sendo estuprada por Cláudio, que mantinha relações a força com ela. E desde o ano passado, Jussara tentava sair do relacionamento abusivo que sofria com o marido.
A filha da vítima contou ainda, que apesar da proibição de Claudio em usar as redes sociais, mas horas antes de ser assassinada, a mãe dela publicou um stories onde afirmava que seguiria a vida independente do marido ( autor dos disparos).
Na manhã da quarta (29/11), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) expediu o alvará de soltura de Cláudio, com as seguintes medidas cautelares: O ex-policial penal deve manter seu endereço atualizado e não poderá se ausentar da cidade por mais de oito dias.
Confira a nota na íntegra: “Após audiência de custódia realizada ontem (28/11), foi concedida liberdade provisória a Cláudio Augustinho Cabral com as seguintes medidas cautelares diversas da prisão preventiva: ele deverá manter seu endereço atualizado perante o juízo e perante a autoridade policial (Delegacia de Homicídios); ele não poderá se ausentar da comarca, por prazo superior a oito dias, sem comunicar o juízo sobre seu destino e tempo de permanência fora. O descumprimento das cautelares aplicadas poderá ensejar a decretação da preventiva. Não há ainda data prevista para nova audiência. Informamos ainda que o alvará de soltura já foi expedido.”, finaliza o texto.
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