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5 anos atrásno
As autoridades de saúde foram surpreendidas na última terça-feira (17) por rumores em diversas redes sociais, grupos de WhatsApp e até portal de notícias com a informação sobre o falecimento de um aluno da rede particular de ensino, no fim de semana, em decorrência da contaminação do açaí por superbactéria, e que a irmã dele seguia internada com o mesmo sintoma.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), por meio de nota, esclareceu que não há registro de óbito ou pacientes internados por contaminação de açaí ou sushi em Manaus.
A FVS-AM informou, ainda, que a investigação epidemiológica do caso aponta que o paciente em questão faleceu em decorrência de possível pancreatite aguda. Enquanto a irmã continua internada para tratar o diagnóstico de celulite submandibular, que não tem associação com o caso do irmão.
A família informou durante a investigação que não consumia açaí nem sushi há um mês. Segundo eles, a origem do boato é desconhecida por eles, uma vez que em nenhum momento foram mencionadas entre eles palavras como “superbactéria”, “açaí” e “sushi”.
A FVS-AM alerta a população em geral para evitar o compartilhamento de mensagens e áudios nos quais não há identificação da fonte da informação.
Para a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, as notícias falsas, conhecidas por “fake news”, se tornam, na área de saúde pública, um gravíssimo problema, pois elas podem estimular práticas e comportamentos autodestrutivos e têm potencial de atingir muitas pessoas, gerando pânico na população.
“Com frequência somos bombardeados com inúmeras informações, no entanto, é necessário ser crítico, questionar, não compartilhar se não tem certeza, checar outras fontes. Cada cidadão tem um papel importante no combate à informação falsa”, afirmou Rosemary.
A diretora-presidente da FVS-AM acrescentou que as “fake news” são algumas vezes mais populares do que a notícia correta.
“Para orientar o cidadão, o Ministério da Saúde disponibiliza o WhatsApp (61) 99289-4640 para esclarecimento de dúvidas. Então, se você receber uma mensagem sobre doença, vacina, chás ou tratamentos milagrosos, desconfie, se informe para ter certeza de que suas fontes são fidedignas. Desta forma, vamos diminuir bastante esse tipo de abordagem que enfraquece os serviços, expõem pessoas e, pior, estimulam a desinformação”, pontuou Rosemary.
*Com informações da assessoria
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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