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Manaus, AM, segunda, 16 de dezembro de 2024

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Família divulga prints das mensagens trocadas pela Tatiane Spitzner (morta) com sua melhor amiga

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A defesa de Luís Felipe Manvalier, suspeito de matar a mulher Tatiane Spitzner em Guarapuava, na região central do Paraná, afirmou que as conversas dela com uma amiga no celular estão “fora de contexto”. Tatiane foi encontrada morta depois de cair do 4º andar do prédio onde morava.

A queda foi na madrugada do dia 22 de julho, no Centro. O marido está preso e foi indiciado por feminicídio. Ele nega ter jogado Tatiane da sacada. O casal estava junto havia cinco anos e era “feliz”, de acordo com a defesa dele.

Luis Felipe e Tatiane estavam juntos havia cinco anos (Foto: Reprodução/Facebook)

Luis Felipe e Tatiane estavam juntos havia cinco anos (Foto: Reprodução/Facebook)

A defesa da família da advogada anexou, na terça-feira (31), conversas por WhatsApp de Tatiane com uma amiga falando sobre a relação com o marido. Nas mensagens, entre março e junho deste ano, ela relata sentir “medo” e diz que Manvailer tem “ódio mortal” por ela.

Os trechos, de acordo com a defesa da família, fazem parte do pedido de manutenção da prisão preventiva do marido.

“(…) a hipótese de sua liberdade durante as investigações ou a colheita judicial da prova gera temor em familiares de Tatiane possivelmente em testemunhas do caso, restando evidenciada a necessidade de manutenção da sua prisão”, diz trecho do pedido.

Veja trechos e prints das conversas
Tatiane: Nem conversamos estamos

Tatiane: Sim
Tatiane: Que situação
Tatiane: E hj estou aberta
Tatiane: Só tomando pancada
Amiga: Manda esse cara ir embora amiga
Tatiane: N consigo bloquear
Tatiane: Estou com medo amiga
Tatiane: Estou acabada, amiga, tive uma conversa feia com o Luis Felipe ontem, só me falta coragem pra encarar um divórcio
Tatiane: Grosseiro, estúpido, falou que tem ódio mortal de mim, que não sabe quando vai passar essa raiva, q não quer nem falar comigo
Tatiane: Só me critica, qualquer coisa que eu abra a boca ele é contra
Tatiane: Me corta
Tatiane: Tá péssimo
Tatiane: Sabe quando vc vê que a pessoa te odeia

Nas mensagens, entre março e junho deste ano, ela relata “medo (Foto: Reprodução)

Os trechos, segundo a defesa da família, fazem parte do pedido de manutenção da prisão preventiva do marido (Foto: Reprodução)

A defesa da família da advogada anexou nesta terça-feira conversas por WhatsApp de Tatiane com uma amiga (Foto: Reprodução)

Em nota, a defesa de Luis Felipe disse que “já impugnou os referidos materiais via petição por entender que essas não têm valor legal”.

Também informou que os prints apresentados só terão valor jurídico se o “celular de onde supostamente as mensagens foram extraídas passar por uma perícia”. Para a defesa, “sem tal procedimento, as mensagens não passam de informações fora de contexto e sem valor legal”.

Por fim, a defesa se reservou ao direito de não comentar “as declarações dadas pela autoridade policial de Guarapuava, uma vez que não teve acesso nem às declarações na íntegra tampouco ao relatório do Inquérito Policial”.

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Indiciamento

De acordo com o delegado Bruno Miranda Maciozeki, o indiciamento foi por homicídio qualificado, motivo torpe, uso de meio cruel que impossibilitou a defesa da vítima e condição do sexo feminino.

“[Ele] retirou o corpo do local e apagou as manchas e marcas de sangue existentes no hall do edifício com evidente intuito de induzir ao erro os peritos e o juiz”, afirma o delegado.

O marido nega as acusações. Ele foi preso no mesmo dia da morte da mulher após sofrer um acidente na BR-277, em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava.

Agora, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) vai analisar se oferece denúncia à Justiça.

Segundo o delegado, Manvailer também foi indiciado pelo furto do carro da vítima por ter utilizado para viajar sentido fronteira com o Paraguai.

‘Agressões brutais’
Maciozeki contou que imagens do circuito interno de monitoramento do prédio – que não foram divulgadas – mostram “agressões brutais, cruéis contra a vítima” na garagem antes da queda.

Segundo ele, havia marcas “evidentes” no pescoço da vítima que são indicativo de esganadura. O laudo de necropsia ainda não foi concluído pelo Instituto Médico-Legal (IML).

O delegado também explicou que consta na conclusão do inquérito que há diligências pendentes, como análises nos telefones celulares do casal e laudo de necropsia. “Importante asseverar que o MP está ciente desta dificuldade e maior tempo para o IML”, afirmou.

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Outro laudo que ainda não foi concluído é o da dinâmica da queda, realizado na sexta-feira (27).

Fonte : G1

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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