Está circulando, novamente, nas redes sociais e principalmente nos grupos do WhatsApp um alerta sobre medicamentos que usam a substância Fenilpropanolamina, uma substância usada em medicamentos, como anti gripais, descongestionante, antialérgico e emagrecedor.
Mas em 2010, este alerta já circulava em e-mails, e a mensagem dizia: “Remédio suspenso – Risco de morte”.
A mensagem traz uma lista de medicamentos, entre eles, Benadryl, Contac, Alcode, Rinarin, Deutap, Defamil, Naldex, Nasaliv, Descongex, Senagrip, Rhinex e Cheracon.
E olha que em 2010 está mensagem já era antiga, pois no dia 2 de setembro de 2005 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária já tinha divulgado uma nota com esclarecimentos sobre as mensagens veiculadas na internet sobre os medicamentos com a substância Fenilpropanolamina, que, até o ano 2000, estava presente na composição de vários medicamentos, principalmente nos antigripais, segundo a Anvisa.
A Fenilpropanolamina foi proibida no Brasil, por meio da Resolução RDC 96, de 8 de novembro de 2000. A medida foi adotada depois que a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos relatou a ocorrência de “graves efeitos colaterais” derivados do uso de remédios com a substância.
Então, apesar de trazer um alerta sobre uma substância que realmente foi proibida pela Anvisa, está notícia de que a fenilpropanolamina está presente hoje em medicamentos no Brasil não é verdadeira. Pois, todos os laboratórios tiveram tempo suficiente para modificar suas fórmulas e retirar a fenilpropanolamina dos remédios comercializado.
“Fenilpropanolamina”: proibida pela Anvisa volta a circular nas redes sociais