Na manhã desta quarta-feira (01/6), o Governador José Melo Lispector concedeu uma entrevista desastrosa para Rádio Difusora. O assunto abordado era o “reordenamento da saúde”, que segundo o Governo, foi elaborado com base em pesquisas, visando cortar gastos e alavancar o atendimento aos cidadãos. Porém, várias Unidades de Saúde essenciais para a população, estão sendo fechadas, gerando uma onda de protestos em toda capital amazonense.
Em seu discurso, José Melo lembrou bem o período de campanha em 2014. E por vários momentos da entrevista, chegou a “engasgar de emoção”, demonstrando humildade e mansidão.
Melo passou a ideia que a crise o obrigou a tomar tais medidas que classificou de “remédio amargo”. Disse ainda não ter culpa pois, “Quem deu essa ideia foi o Secretário Estadual de Saúde Pedro Elias, não eu”, disse o Governador, tentando tirar o dele da reta.
Sem noção nenhuma do que estava falando Melo, Melo chegou a comparar a crise no Amazonas como um pai de família que ficou desempregado e após conseguir um novo emprego, com salário menor, teve que cortar vícios como a cervejinha para manter sua família.
Para o José Melo, o vício ou a “cervejinha” do Governo do Amazonas é a Saúde Pública, algo supérfluo.
O Governador chocou ouvintes, quando deu a sugestão para que os moradores das comunidades próximas às unidades que serão fechadas, utilizem o serviço de táxi para se deslocarem até unidades em outras localidades.
Governador José Melo