Nos últimos dias, várias imagens de um suposto frigorífico chinês viralizaram nas redes sociais, mostrando o que seriam cadáveres humanos sendo enlatados e enviados para a África.
Governo chinês investiga venda de carne humana para outros países
Notícia verdadeira ou falsa?
A história rapidamente se espalhou na Internet, levando milhares de pessoas a acreditar que o país oriental de fato, estava matando pessoas e as servindo como alimento.
O governo chinês iniciou rapidamente uma investigação sobre o caso e foi obrigado a formalizar um pedido de desculpas pelo boato. Na verdade, toda a história não passava de um infeliz golpe de publicidade.
Os boatos tiveram início após a veiculação de uma série de supostos corpos marinados e embalagens em latadas publicados no Facebook. O suposto comercial foi incentivado pela imprensa de Zâmbia, na África, de acordo com o Daily Mail.
As supostas fontes utilizadas para uma maior credibilidade à história eram os próprios funcionários das indústrias. De acordo com eles, a venda de humanos como alimento estava associado a ideia de que a China não tem mais espaço para dispor os mortos.
Propaganda feita para enlatados
“Hoje um tabloide local espalhou abertamente um rumor, afirmando que os chineses usam carne humana para fazer carne enlatada e as vendem para a África“, disse Yang Youming, embaixador da China, à agência de notícias chinesa Xinhua. “Isso é uma calúnia maliciosa e difamação e absolutamente inaceitável para nós. Viemos por meio deste manifestar a nossa raiva e condenação sobre tal ato”.
Ele ainda afirmou que os boatos estavam sendo espalhados por pessoas mal intencionadas, cujo objetivo era acabar com a longa parceria comercial entre a China e a Zâmbia.
As fotos, que enganaram muitas pessoas, eram de uma campanha publicitária de 2012 feita para anunciar uma versão do jogo Residente Evil e de um golpe publicitário de um mercado londrino.
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