Ontem (29), o Governo do Amazonas aumentou de 8% para 14% a proposta de reajuste salarial aos professores do Estado. A informação é da presidente do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas), Ana Cristina Rodrigues.
Os educadores – que estão em greve desde o dia 17 de maio – reivindicam 25% de reajuste, que corresponde à correção da data-base de 2020, 2021, 2022 e 2023, vale alimentação e auxílio localidade.
Em Nota, o Sinteam explicou que os 14% de reajuste proposto pelo governo será feito escalonado: 8% de forma imediata e 6% em julho de 2024. Em Assembleia nesta terça-feira (30), os professores recusaram a proposta do governo do Amazonas. Eles decidiram manter a greve nos próximos dias.
A contraproposta do Governo, além do aumento, incluía também a retirada dos descontos nos contracheques dos profissionais da Educação. A representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), professora Ana Cristina, anunciou que uma nova contraproposta será elaborada pelos professores e apresentada ao governo estadual.
A decisão unânime foi tomada durante a Assembleia, que contou com a participação de professores de diversas unidades de ensino da capital e do interior. Os educadores manifestaram-se veementemente contra a proposta inicial do governo, demonstrando sua determinação em buscar condições salariais e de trabalho mais justas. A categoria reivindica um reajuste de 25%, além de melhorias no vale-alimentação e outros benefícios. Desde o início da greve, em 17 de maio deste ano, os professores têm levantado suas vozes em busca de uma valorização adequada.
Uma nova reunião entre o governo e os professores está agendada para amanhã, quarta-feira (31), na esperança de alcançar um acordo que atenda às demandas dos educadores em greve. A situação continua em um impasse, e a luta pela valorização da educação e dos professores no Amazonas continua.
Professores recusam reajuste de 14% e mantêm greve na Educação em Manaus! / Foto : Divulgação