Na manhã desta terça-feira (29/5) rodoviários cumpriram a promessa de greve, contrariando a determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), que desde o último sábado (26), emitiu parecer afirmando que considera a greve ilegal e abusiva e, assim, impediu a paralisação sob pena de multa.
A greve começou nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (29/5) com apenas 30% da frota operando pela capital amazonense. A partir das 9h30 cerca de 50% dos coletivos já circulavam nas ruas de Manaus, informou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram).
Greve dos rodoviários em Manaus não tem previsão para terminar, afirma presidente de sindicato – Imagem: Via Whatsapp
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários e Urbano Coletivo de Manaus e no Amazonas (STTRM), Givancir Oliveira, a greve dos rodoviários não tem previsão para terminar. Ainda segundo Givancir, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) ofereceu até agora 1% de reajuste, que começaria a ser pago em agosto.
A categoria reivindica o dissídio salarial, o reajuste salarial de 3,5%, além do dissídio coletivo referente a 2018/2019.
Após o descumprimento de decisão judicial, na manhã desta terça-feira, por parte dos rodoviários, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), desembargadora Eleonora de Souza Saunier, aumentou a multa por hora de paralisação de R$ 30 mil para R$ 200 mil.
Hoje o transporte coletivo de Manaus opera com nove empresas, em 229 linhas, e transporta 750 mil pessoas por dia, em média.