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Manaus, AM, sábado, 21 de dezembro de 2024

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Guilherme, assassino confesso da Gamer Sol, caguetou outras 4 pessoas e caso pode ser reaberto!

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Guilherme Alves Costa, autor confesso do crime / Foto : Divulgação

Nesta semana ocorreu uma reviravolta no caso da gamer Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, a Sol, morta com golpes de espada e faca, em fevereiro de 2021. O assassino confesso da gamer, Guilherme Alves Costa , prestou um novo depoimento à Polícia Civil, no qual indicou quatro suspeitos de supostamente ajudar a arquitetar a morte da jovem.

Guilherme Alves Costa  foi condenado pelo homicídio da gamer  a 14 anos de prisão, após um júri popular, em 8 de agosto de 2022.

Guilherme Alves Costa, autor confesso do crime / Foto : Divulgação

Guilherme Alves Costa, autor confesso do crime / Foto : Divulgação

De acordo com o delegado Fabio Pinheiro Lopes, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o depoimento de Guilherme Alves Costa aconteceu na última quinta-feira (17/08) e le disse que outros quatro também teriam, em tese, participado, arquitetado a morte da Sol. “Um deles, há uma gravação disso, ligou para o pai dela e disse que tinha se masturbado vendo a imagem da Sol morta, que adorou [fazer isso].”, disse o delegado.

Os quatro indicados por Guilherme foram presos pelo Deic sob a suspeita de integrar um grupo do Discord no qual praticavam crimes contra adolescentes.

Na quinta-feira (17/8) mesmo a polícia solicitou à Justiça a conversão da prisão temporária deles em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Eles são:

  • Gabriel Barreto Vilares foi indiciado por estupro de vulnerável;
  • Carlos Eduardo Custódio do Nascimento também por estupro de vulnerável, maus-tratos contra animais e associação criminosa;
  • William Maza dos Santos por ameaça, associação criminosa, além de abuso sexual contra uma ex-namorada, e;
  • Vitor Hugo Souza Rocha, por racismo e associação criminosa.

A defesa deles não foi encontrada. O espaço segue aberto para manifestações.

O diretor do Deic não especificou qual deles teria afirmado que se masturbou ao ver a imagem de Ingrid morta. A informação, assim como a gravação do telefonema feito ao pai da vítima, foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Há a possibilidade de que o caso seja reaberto, por causa das novidades colhidas pelo Deic.

Ingrid Oliveira Bueno da Silva, a gamer Sol / Foto : Divulgação

Ingrid Oliveira Bueno da Silva, a gamer Sol / Foto : Divulgação

Homicídio de morador de rua

Carlos Eduardo Custódio do Nascimento, um dos quatro presos pelo Deic, ainda segundo o delegado Fabio Pinheiro, teria assumido para uma psicóloga o homicídio de uma pessoa em situação de rua, no centro da capital paulista. A data do crime não foi informada.

A polícia teria tido acesso a uma foto de Carlos, feita supostamente após o assassinato, na qual ele estaria coberto com o sangue da vítima.

“Encaminhamos essas informações também para o DHPP, para que o departamento encontre essa vítima e para seguir com a investigação.”

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O diretor do Deic ressaltou que ambos os homicídios, de Sol e do morador de rua, são atribuições do DHPP.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo foi questionada sobre o homicídio de Sol. A pasta não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Assassinato da Sol

Em depoimento à Polícia Civil, em fevereiro de 2021, Guilherme Alves Costa afirmou ter planejado com duas semanas de antecedência a morte da jogadora profissional de e-Sports. O assassinato aconteceu na casa de Guilherme, em Pirituba, zona norte paulistana. Ele usou uma espada e uma faca contra Ingrid Bueno.

O corpo dela, que era conhecida como Sol no mundo dos gamers, foi encontrado pelo irmão do assassino, caído ao lado de uma cômoda. Foi o irmão de Guilherme que o convenceu, por telefone, a se entregar à polícia.

Ingrid conheceu seu assassino cerca de um mês antes do crime, pela internet. Guilherme a convidou para ir jogar na casa dele, no dia do homicídio, ocorrido por volta das 14h30.

Após o crime, ele enviou um vídeo em um grupo de WhatsApp, usado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) para denunciar o criminoso. No registro, Guilherme grava o quarto onde ocorreu o assassinado e fala “olha que maravilha”, enquanto ri.

Ele, ainda segundo as imagens, fez questão de salientar que o líquido vermelho que aparece no vídeo não era tinta. “Vocês estão achando que é tinta, que é montagem, mas não é [dá risada]. Eu realmente matei ela”.

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