Um traficante foi preso depois de comprar tijolos comuns achando que seriam de maconha. A polícia acompanhou o trâmite para a troca do material. O caso aconteceu durante operação integrada das Policias Militar e Civil em quatro cidades do Sul de Minas, nesta quinta-feira (26/11). Além desse traficante, outros três homens e uma mulher foram presos.
De acordo com a polícia, a operação aconteceu em Nova Resende, Guaxupé, Bom Jesus da Penhas e Campo Belo. O trabalho começou por causa de denúncias anônimas. “A operação se iniciou após uma investigação, que teve acompanhamento durante a pandemia. E predemos quatro homens e uma mulher. Alvos espalhados em quatro cidades da região. Além do tráfico de drogas, a operação também teve prisão por violência doméstica e roubo”, explica o delegado; Manoel Nora.
O trabalho contou com 20 policiais, entre militares e civis, e prendeu quatro homens e uma mulher. Além disso, apreendeu 35 papelotes de cocaína e duas pedras da mesma droga, que não estavam fracionadas, dois tabletes de maconha, cigarros, balança de precisão, materiais para embalar a droga, dois celulares, um veículo e mais de R,5 mil.
Segundo a polícia, um dos presos teria comprado um tijolo comum pensado que era de maconha e teria pago cerca de R$ 1,5 mil. O homem de 35 anos foi preso em Bom Jesus da Penha, junto com esposa dele, de 24.
“Durante a investigação, captamos a transação e o homem estava muito bravo com outro traficante, que vendeu o tijolo falso. Ele estava cobrando uma postura ética desse traficante. ‘Não existe mais traficante honesto hoje em dia’. Ele tinha dado o prazo para outro traficante fazer a troca desse tijolo”, ressalta delegado.
Ainda de acordo com a polícia, ele seria um dos articuladores do tráfico da região. Ele é de Nova Resende e estaria morando em Bom Jesus da Penhas. “Ele achou que estando em uma cidade menor, não seria descoberto”, afirma.
O delegado ressalta a importância da denúncia anônima. “A população tem que ficar atenta a qualquer movimentação estranha ao redor e denunciar. Tudo isso começou com uma simples denúncia anônima”, finaliza.