Um homem de 30 anos foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), nesta quarta-feira (16/6), pela prática de zoofilia. Ele é morador de Goianira, cidade da região metropolitana de Goiânia, e aparece em um vídeo, ao qual a polícia teve acesso, abusando sexualmente de duas cadelas.
O homem confessou o crime ao delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), Luziano de Carvalho. A investigação descobriu, ainda, que ele tinha o hábito de filmar, publicar os vídeos em redes sociais ou em grupos de adeptos da prática criminosa, e chegava a ganhar dinheiro com isso – média de R$ 100 por vídeo.
“A polícia libertou, hoje, duas cadelas que estavam sendo escravizadas e violentadas sexualmente. Ele confessou tudo, detalhou como era feito e alega que gosta, que ganhava dinheiro com isso. Não está nem aí com nada”, diz o delegado responsável pelo caso.
Veja a chegada do homem à delegacia e os animais capturados:
A investigação começou há dois meses, quando a polícia recebeu o vídeo, enviado como forma de denúncia. Segundo Luziano, o homem aparece nas imagens violentando as cadelas e dando orientações a elas, o que subentende-se que os animais atingiram certo nível de adestramento para a prática.
Diligências
“O vídeo mostra claramente e é possível identificá-lo pelas imagens”, conta o delegado. O homem foi encontrado em casa, onde ele mora sozinho, e os animais que estavam no local foram resgatados (duas cadelas e um gato). Eles passarão por exames clínicos e depois serão levados para adoção.
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Luziano relata que, das duas cadelas que aparecem no vídeo que a polícia teve acesso, apenas uma foi encontrada. A segunda estaria na casa de um amigo do suspeito, em Goiânia. Esse amigo, inclusive, seria cúmplice nas práticas de zoofilia. As diligências serão feitas para resgatá-la e dar prosseguimento à investigação.
Proteção
O delegado, que atua há 20 anos na delegacia especializada de crimes contra o meio ambiente, em Goiás, pondera que o reconhecimento da zoofilia como crime é uma causa de muitos anos de luta dos grupos de proteção animal.
“Sempre nos causou nojo, comoção, indignação e até ódio. Com a mudança recente da lei, podemos enquadrar devidamente a prática”, diz ele. A pena prevista é de até 5 anos de reclusão.
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