Conforme testemunhas, o autor Eduardo Dias Campos Neto era muito ciumento; agredia a esposa Aparecida Anuanny Martins de Oliveira, e acabou matando ela em 3 de março de 2007 com mais de três tiros na residência onde moravam no Distrito de Anhandui. Desde então, ele havia fugido para o Paraguai, onde constituiu nova família. Mas um câncer nos ossos o fez voltar ao Brasil para tratamento, onde acabou preso em agosto de 2017. E foi neste ano que o acusado acabou reconhecido. O tempo passou, e dois anos após foi a júri popular em Campo Grande-MS e condenado a 21 anos de prisão. Detido há dois anos, Eduardo Dias Campos aguardava o julgamento em prisão domiciliar, por conta do tratamento do câncer.
Mas nesta semana a defesa de Eduardo Dias conseguiu na justiça redução do tempo de condenação. A decisão da turma de desembargadores da 3ª Câmara Criminal foi de extinguir punibilidade sobre o crime de ocultação de cadáver, reduzindo a pena final para 18 anos de reclusão.
Á época ele foi acusado de ter matado a esposa escondido o corpo sob um sofá da casa onde morava.