Publicado
9 anos atrásno
Por
Jussara Melo
Na região amazônica, a cultura indígena encontrou no esporte um aliado. Nos últimos anos, atletas indígenas protagonizaram feitos importantes que despertaram a sensibilidade de todo o Brasil. A realização dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas justamente na Amazônia, por exemplo.
Na cultura indígena, o esporte fortalece o ânimo e o estado de espírito das tribos. Modalidades como o arco e flecha, corrida de tora, cabo de força e arremesso de lança são parte da identidade dos índios. Porém, eles também fizeram bonito nos chamados ‘esportes ocidentais’. E o principal deles é atualmente um esporte olímpico, mas possui origem nativa: o tiro com arco.
O arco e a flecha, representa muito mais que um esporte, para os indígenas. Pois é também instrumento de sobrevivência na floresta. A prática nativa é bem diferente das regras olímpicas, mas um projeto social no Amazonas tratou de introduzir os indígenas na modalidade praticada no esporte ocidental.
Idealizado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), o Projeto Arquearia Indígena, nasceu com o objetivo de contribuir para a popularização da arquearia e fortalecer a imagem e autoestima das populações indígenas da Amazônia.
A medida que se introduzia jovens indígenas no tiro com arco moderno, o projeto também tinha uma proposta até então, vista como utópica: classificar um indígena para os Jogos Olímpicos de 2016.
Três indígenas disputam a seletiva do tiro com arco brasileiro para os Jogos do Rio: Dream Braga e Nelson Silva, da etnia Kambeba; e Graziela Paulino, da etnia Karapãna. Nos dias (16/4) e (17/4), eles disputaram a terceira, da quarta seletiva brasileira para as Olimpíadas. O sonho acabou adiado para 2020, mas nada que diminua a esperança e o talento dos nativos.
E os jovens arqueiros indígenas já conquistaram feitos históricos. Graziela e Nelson foram campeões brasileiros de duplas mistas em 2015. Na semana passada, o mesmo Nelson Silva conquistou a primeira medalha internacional de um indígena no tiro com arco ao ganhar o bronze da Copa Arizona, em Phoenix, nos Estados Unidos.
Há pouco tempo atrás, os jovens índios vivia em suas respectivas aldeias. Hoje, todos são atletas de alto rendimento.
Mulher...mãe....apaixonada....webwriter e sócia proprietária do Portal No Amazonas é Assim...E minha história continua ❤
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