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A terça-feira (09/02) foi de emoção para quatro pacientes que venceram a Covid-19 e receberam alta médica, após internação no Instituto da Mulher Dona Lindu, na zona centro-sul de Manaus. Além dos protocolos para tratamento do coronavírus, as pacientes também estavam recebendo atendimento obstétrico e/ou ginecológico na unidade.
Uma delas, Rianne da Silva, além de ter vencido a batalha contra a Covid-19, deu à luz o filho Heitor, que nasceu no último domingo (07/02), saudável. “Eu senti muito temor, mas confiei muito em Deus, eu sabia que ele estava comigo a todo momento, eu sou prova disso, meu bebê é prova disso. Eu escolhi o melhor lugar para vir, para ter meu bebê, porque eles são maravilhosos, sem palavras”, comemorou, na saída do instituto.
Depois de sua sétima gestação, a paciente recuperada Dayana Silva também obteve alta médica. O parto foi realizado na maternidade Balbina Mestrinho, no dia 15 de janeiro, mesma data em que Dayana descobriu a Covid-19 e precisou ser separada da criança. Ela ficou nove dias intubada e, em seguida, foi transferida para a internação clínica, no Dona Lindu.
“Eu não sei nem explicar, mas eu agradeço muito a Deus que hoje eu estou aqui, isso é uma grande vitória para mim. Só agradeço a Deus. Quero muito ver a minha filha”, comentou Dayana Silva.
Responsável pelo acompanhamento das pacientes, a gerente de enfermagem Gracimar Fecury, avalia que o momento da alta é uma vitória tanto da paciente quanto da equipe médica.
“O Instituto da Mulher tem muita alegria em fazer parte da alta dessas mulheres, porque são mulheres que foram fortes, seguras pelo que elas desejavam em prol da sua saúde, porque aqui fora estava a sua família. Foi emocionante quando elas souberam que iam para sua casa. É um sentimento do profissional de saúde dessa instituição, do dever cumprido em dizer ‘eu contribuí com esta alta, que bom que o meu trabalho não foi em vão’”, relatou Gracimar.
A unidade abriu 46 leitos clínicos e seis de UTI, para tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19. “A criação desses leitos nasceu da necessidade de melhor acolher as nossas pacientes da obstetrícia e da ginecologia que agravavam. Vimos essa oportunidade de abrir os leitos e, aqui mesmo, nós acolhemos essas parturientes e essas pacientes de ginecologia com segurança e dentro do perfil que é próprio do Instituto da Mulher”, ressaltou a diretora do instituto, Dalzira Pimentel.
Ela ressalta que o segundo andar foi isolado para a criação de fluxo diferenciado para pacientes com Covid-19. “Uma das nossas preocupações foi separar os fluxos. Quem é Covid é atendido por uma equipe, quem não é Covid é atendido por outra equipe. Nós separamos o Instituto em dois. Atendemos as nossas pacientes com toda a segurança possível, tomando todos os cuidados que são necessários nessa pandemia”, reforçou Dalzira.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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