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5 anos atrásno
O lince-ibérico (nome científico: Lynx pardinus) é uma espécie de mamífero da família Felidae e género Lynx. Anteriormente considerado uma subespécie do lince-euroasiático (Lynx lynx), o lince-ibérico está agora classificado como espécie separada.
O lince-ibérico apresenta muitas das características típicas dos linces, como orelhas peludas, pernas longas, cauda curta e um colar de pelo que se assemelha a uma barba. Ao contrário dos seus parentes euroasiáticos, o lince-ibérico tem uma cor castanho-amarelada com manchas. O pelo também é mais curto que o de outros linces, que geralmente estão adaptados a ambientes mais frios. Algumas populações ocidentais não tinham manchas, no entanto acredita-se estarem extintas. Geralmente as manchas têm uma cor mais intensa durante os meses do Verão. Tem havido recentemente estudos sobre a configuração das manchas e a determinação do grau de diversidade genética dentro da espécie.
A cabeça e o corpo medem de 85 a 110 centímetros, com a pequena cauda a acrescentar um comprimento adicional de 12 a 30 centímetros. O tamanho dos ombros é de 60 a 70 centímetros. O macho é maior e mais pesado que a fêmea; estes apresentam um peso médio de 12,9 kg e um máximo de 26,8 kg, enquanto que as fêmeas apresentam um peso médio de 9,4 kg; tal é cerca de metade do peso do lince-euroasiático (Lynx lynx).
O lince-ibérico é um caçador muito especializado e que apresenta certas adaptações que melhoram a sua capacidade de capturar e matar pequenas presas. Têm um crânio encurtado, o que maximiza a força da mordidela dos caninos. Os seus focinhos são mais estreitos e têm mandíbulas mais longas e caninos menores do que animais que se alimentam de presas maiores.
Como todos os felídeos, o lince-ibérico tem pupilas verticais e uma visão excelente, especialmente quando há pouca visibilidade. Têm também reflexos apurados; os bigodes fornecem dados táteis muito detalhados e as orelhas proporcionam uma excelente audição. A maioria dos gatos solitários são silenciosos, excepto quando se sentem ameaçados ou quando os juvenis se encontram em perigo.
Este ano deverão nascer entre 37 e 45 crias de lince-ibérico nos cinco centros de reprodução em Portugal e Espanha, segundo o Programa de Conservação Ex-situ. Os cinco centros onde se faz reprodução do lince-ibérico em cativeiro são La Olivilla, Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (CNRLI) em Silves, El Acebuche (Doñana), Zarza de Granadilla e Zoo de Jerez.
Em Silves, distrito de Faro, Portugal, existe o Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico (CNRLI) e desde a chegada do primeiro exemplar às suas instalações, há 10 anos, já nasceram 122 animais.
“Nestes 10 anos nasceram 122 animais no CNRLI, dos quais 89 sobreviveram (73%) e 69 foram já reintroduzidos (em Mértola, Portugal e em Espanha, na Analuzia, Extremadura e Castilla La Mancha)”, quantificou o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Os linces reagiram bem ao manuseamento, transporte e chegada às instalações. Por opção técnica dois dos animais permaneceram na Espanha até à época de reprodução. Um dos animais morreu entretanto três meses após o incêndio, desconhecendo-se ainda as causas.
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