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“Japinha do CV não existe”: mulher dada como morta desabafa em vídeo após boato viral
Após ser dada como morta em uma operação policial no Rio de Janeiro, Maria Eduarda, conhecida nas redes sociais como Penélope, finalmente quebrou o silêncio. Em um vídeo publicado na terça-feira (11/11), ela negou todas as informações que circularam e afirmou que “a Japinha do CV simplesmente não existe”.
“Essa tal de Japinha que estão falando aí… não sou eu. Essa menina não existe. Japinha não existe. O meu nome é Maria Eduarda, conhecida como Penélope”, declarou, visivelmente abalada.
O boato que virou pesadelo
O nome e as fotos de Maria Eduarda foram associados à suposta ‘Japinha do CV’, apontada como integrante do Comando Vermelho e morta durante a Megaoperação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, no dia 28 de outubro.
Em poucas horas, a história viralizou nas redes sociais, com imagens da jovem circulando em postagens e perfis de notícias criminais, muitas delas alegando que ela teria sido uma das vítimas do confronto.
A Polícia Civil, no entanto, negou oficialmente que houvesse mulheres entre os mortos na ação. O corpo inicialmente ligado ao caso era, na verdade, o do traficante baiano Ricardo Aquino dos Santos, conforme confirmado posteriormente.
Análises também mostraram que a mulher apontada como “Japinha do CV” tinha tatuagens e características físicas diferentes das de Maria Eduarda.
“Minha vida virou um pesadelo”
No vídeo de desabafo, Maria contou que teve a vida virada de cabeça para baixo.
“Isso tudo que aconteceu foi a internet que criou. Em nenhum momento eu, minha família ou qualquer pessoa próxima a mim falamos que eu tinha morrido”, afirmou.
Ela também negou os áudios e mensagens falsos atribuídos a ela, incluindo um suposto trecho em que diria “ser melhor que achassem que estava morta”.
“Vincularam fotos antigas de uma fase da minha vida que já ficou no passado. Hoje sou outra pessoa, e tudo isso me trouxe muita dor”, completou.
Veja o vídeo completo do desabafo de Maria Eduarda:
