Chegou ao fim a busca por uma mulher desaparecida chamada Jenni Rangel de 28 anos. O corpo dma mulher foi encontrado, dentro da Terra Indígena Yanomami, no último sábado (6).
De acordo com as informações repassadas, Jenni estava despida e tinha sinais de violência sexual, além de enforcamento. O cadáver dela foi removido para o Instituo Médico Legal (IML) em Boa Vista pela Polícia Federal e Bombeiros.
Segundo informações do g1, Jenni Rangel era venezuelana, casada com o garimpeiro Joel Perdomo, de 68, madrasta de Johandri Perdomo, de 24, também garimpeiro. O marido e filho também foram assassinados na Terra Yanomami e estão entre os oito mortos encontrados na cratera.
De acordo com a Polícia Federal, ela foi localizada em uma área próxima ao local onde os corpos de oito garimpeiros foram achados, na última terça-feira (2).
Jenni Rangel, mulher que estava desaparecida, é encontrada sem vida e com sinais de violência sexual em Terra Yanomami
Com mais essa vítima, chega a 14 o número de mortos em menos de uma semana na região. Quatro garimpeiros foram mortos em confronto com forças policiais, no domingo (30), e um indígena foi assassinado e outros dois feridos, no último sábado (29), desta vez na região de Uxiú, onde há forte presença de atividade de garimpo ilegal.
A onda de violência chegou a levar uma comitiva do governo federal, no início da semana, para Roraima. As ministras Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) foram ao estado anunciar medidas para intensificar as ações para a retirada de garimpeiros e atendimento de saúde às comunidades indígenas.
Um dos anúncios foi a ampliação em mais 220 agentes da Força Nacional de Segurança no território Yanomami. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, eles vão auxiliar na desintrusão de garimpeiros ilegais da área.
Jenni Rangel, de 28 anos, Joel Perdomo, de 68, Johandri Perdomo, de 24, morreram em região de garimpo na Terra Yanomami — Foto: Arquivo Pessoal