Essa é uma dessas histórias que o mundo inteiro merece conhecer! Imagine que você está andando na rua, em direção ao supermercado, com a cabeça pensando em mil coisas, fazendo uma lista mental do que precisa comprar e de repente olha um morador de rua. Ele a chama pelo nome. Seu rosto parece familiar e você busca na memória para tentar resgatar quem ele é. Sim, é um colega de primário. O que você faria?
Wanja Mwaura e Patrick Hinga Wanjiru / Foto : Divulgação
Isso aconteceu com a enfermeira queniana Wanja Mwaura, de 32 anos. Ela ficou assustada ao ver o colega, Patrick “Hinga” Wanjiru, naquele estado, que a chamou pelo nome, e foi em busca de ajuda para conseguir um tratamento para recuperação.
Eles estudaram juntos em 1992, no primário e seu apelido era Pelé por conta de seu talento com a bola. De fato, ele estava muito diferente depois de tantos anos e ainda mais vivendo nas ruas, com as roupas sujas, e o aspecto físico pálido e magro. Ela ficou assustada e penalizada e ofereceu ao colega um prato de comida.
Wanja Mwaura e Patrick Hinga Wanjiru / Foto : Divulgação
Ele estava a um tempo vivendo nas ruas e acabou ficando viciado em heroína. A enfermeira sentiu que precisava fazer alguma coisa a respeito, então lançou uma campanha nas redes sociais para poder levantar verba para custear o tratamento de Wanjiru em uma clínica de reabilitação.
Inicialmente, conseguiu apenas 300 libras, que não pagaria nem 9 dias de tratamento. Mesmo assim, a enfermeira ficou feliz com a recuperação do amigo em tão pouco tempo e começou a contar a história nas redes sociais, que acabou viralizando.
Wanja Mwaura e Patrick Hinga Wanjiru / Foto : Divulgação
A imprensa queniana se interessou pela história e a clínica realizou o tratamento completo de Wanjiru.
Wanja Mwaura e Patrick Hinga Wanjiru / Foto : Divulgação
Ao ajudar o colega, ela disse que também teve sua vida transformada, porque viu que uma pequena ação pode mudar a vida de uma pessoa.
Wanja Mwaura e Patrick Hinga Wanjiru / Foto : Divulgação