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Manaus, AM, quarta, 18 de dezembro de 2024

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Julgamento de Marcelaine Schumann, amante afirmou que a socialite queria reatar relacionamento durante liberdade provisória

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Na manhã desta quarta-feira (1º de junho), por volta das 9h, o julgamento da dona de casa, Marcelaine dos Santos Schumann, 37, e dos envolvidos na tentativa de homicídio de Denise Silva, que aconteceu no em 12 de novembro de 2014, no estacionamento de uma academia, quando a vitima estava saindo com seu carro.

O julgamento presidido pelo juiz Mauro Antony, começou com atraso. Karen Arevalo, Charles Mac Donald’s Castelo Branco e Rafael Leal dos Santos, o “Salsicha”, também estão sendo julgados.

Denise Silva, a vitima, foi a primeira a ser ouvida, e relatou sobre o dia do crime. Ela disse que Marcelaine ligava e mandava mensagens para o marido dela durante cinco meses.  Ela afirmou não conhecia a Marcelaine, e não respondeu a promotoria, quando foi questionada se também teve um caso com Marcos Souto, ‘porque queria preservar a moral dela já que é casada há 19 anos e tem um filho de três meses’.

Denise Silva /Foto: Pedro Braga Jr.

Denise Silva /Foto: Pedro Braga Jr.

Durante um encontro com a vitima, Marcelaine justificou que mantinha um caso com Marcos Souto, pois seu marido havia ficado impotente após um câncer de próstata.

Denise falou que teve vontade de bater em Marcelaine, mas que não tinha tempo pra isso. Continuou, “a Marcelaine me trouxe problemas em casa. Graças a Deus, tenho uma base muito sólida, mas ela me trouxe muitos transtornos de uma forma geral. Se mostrou uma pessoa com a mente maquiavélica a ponto de arquitetar a minha morte pelos motivos mais fúteis possíveis”. Quando perguntaram por que não se afastou de Marcos, ela respondeu: “Eu tentei por várias vezes me afastar dele, porém, havia muita insistência por parte dele. Pedi que ele se afastasse também”.

O segundo depoimento foi do delegado Paulo Martins, testemunha, a época do crime era o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Questionado pela defesa de um dos réus, sobre uma suposta tortura, Martins negou as acusações. A delegada Geórgia Soares Pereira Cavalcanti, que participou das investigações conduzidas pela DEHS, também foi ouvida.

O pivô da tentativa de assassinato, o empresário Marcos Souto, afirmou, “Nunca imaginei que a Marcelaine fosse capaz disso”. Marcos disse ainda, que a relação com Marcelaine durou 9 anos e o caso com Denise por dois anos. E confirmou que durante o relacionamento com Marcelaine, teve envolvimento passageiro com outras mulheres, mas foi amante com a Denise também.

Momento que Marcos Souto, afirma ter tido um caso extraconjugal com Denise e Marcelaine

Momento que Marcos Souto, afirma ter tido um caso extraconjugal com Denise e Marcelaine

Marcos disse que sua mulher não sabia de nada e que seu casamento dele era perfeito. A esposa soube apenas depois do ocorrido, e que a relação foi mantida. “Eu amo a minha esposa”, disse Souto.  Quando perguntado se amava Marcelaine, ele declarou: “A Marcelaine era minha amiga, gostava muito dela. Amar é subjetivo”.

Marcos disse que quando Marcelaine foi colocada em liberdade provisória, ela o procurou para que eles reatassem o caso amoroso, mas ele não quis.

Marcelaine Schummann /Foto: Pedro Braga Jr. / Portal do Holanda

Marcelaine Schummann /Foto: Pedro Braga Jr. / Portal do Holanda

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