E na tarde desta segunda-feira (3), a liberdade cantou para o agente de portaria Caio Claudino de Souza, 26, que confessou ter assassinado a servidodra do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira com golpes no pescoço em seu apartamento.
A decisão foi por meio de um habeas corpus, assinado pela desembargadora Mirza Telma de Oliveira.
O agente de portaria Caio Claudino estava preso desde junho do ano passado.
O pedido de habeas corpus foi impetrado pelo advogado Samarone Gomes. No pedido, o advogado alegou que as principais provas colhidas nas investigações a defesa ainda não teve acesso.
Conforme Samarone nove meses depois de estar preso Caio ainda não é réu do processo. O Ministério Público já ofereceu a denúncia, porém não foi recebida pela Justiça devido a ausência das provas técnicas no processo.
Caio Claudino foi preso dez dias após o crime. Inicialmente, ele confessou ter assassinado a servidora do TRT no dia 21 de maio, dentro do apartamento dela, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
Em depoimento à polícia no dia de sua prisão, Caio Claudino afirmou à polícia que matou a vítima porque queria dinheiro e alegou que estava sob o efeito de drogas.
No entanto, três dias depois de ter confessado o crime, ele disse à defesa que queria mudar a versão no inquérito. Claudino disse que nunca esteve no apartamento de Silvanilde e, portanto, não a matou.
O suspeito trabalhava como agente de portaria na empresa responsável por fazer a segurança do condomínio onde Silvanilde foi assassinada.
Liberdade cantou para agente de portaria envolvido na morte da Silvanilde