De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), existem na capital amazonense, mais de dois mil bueiros abertos.
Duas crianças já morreram em bueiros no período de seis meses. Moradores da periferia acusam a Prefeitura de Manaus de descaso e afirmam que essas bocas-de-lobo se transformam em um risco quando chove, para qualquer pessoa independente de ser criança ou adulto, porque a estrutura fica encoberta pelas águas, visualizar onde está o bueiro.
Em 24/04, o menino André Pereira Crescenço, de 6 anos, desapareceu em um bueiro, sem proteção, localizado na esquina da Rua 9 com a Rua Penetração 4, no bairro Amazonino Mendes (Mutirão), enquanto brincava com o pai. A criança foi localizada dois dias depois no igarapé do Mindu, mais de 10 quilômetros à frente do ponto em que desapareceu.
O caso mais recente aconteceu no domingo dia 24/10, na Rua Louro Chumbo, no bairro Monte das Oliveiras, quando Gustavo Silva Araújo, de sete anos, desapareceu em um bueiro durante uma tempestade, o corpo do menino foi encontrado nesta quarta-feira (2610), no Condomínio Vila Suíça, Tarumã (Zona Oeste), 7km de distância do local da tragédia.
São tragédias anunciadas e uma mostra do descaso do poder publico municipal com a periferia de Manaus.
Mais de 2 mil bueiros abertos já causaram a morte de duas crianças em 6 meses
Mais de 2 mil bueiros abertos já causaram a morte de duas crianças em 6 meses