Em uma pequena comunidade rural da cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, uma manga vem tirando o sono dos moradores. Isso porque o fruto apareceu com dois “chifres” e traços que lembram olhos, boca e nariz do satã.
O primeiro a se assustar com essa estranha novidade foi o trabalhador rural Cristiano Carvalho, de 28 anos. Foi ele que colheu a manga. “Eu estava limpando a árvore, quando tirei uma galha, vi a manga. Na hora pensei que fosse um camaleão, mas camaleão não tem chifres. E a manga também não. Aí, quando olhei direito, tirei o talo, vi que era uma manga mesmo. Mostrei a meu colega e ele também tomou um susto”, conta o trabalhador rural, lembrando que em quase 15 anos atuando nas fazendas do Vale do São Francisco nunca tinha visto nada igual.
Manga nasce com formato estranho e intriga moradores no Sertão de PE / Foto : Divulgação
Após colher a manga, Cristiano decidiu levá-la para a pequena vila onde mora, para ver o espanto dos vizinhos e parentes. No local, existem outras 13 casas. A mãe do trabalhador rural, a aposentada Maria das Dores, não queria que o filho guardasse a estranha fruta dentro de casa. “Ele chegou dizendo: “mãe, vem ver o que eu achei”. Eu disse: “misericórdia, leva isso pra lá”. Fiquei toda arrepiada. Ele me falou que ia botar ela na geladeira para não murchar e eu pedi que não botasse. Minha netinha estava aqui e disse que não entra mais só na cozinha de noite”, diz dona Maria.
A vizinha de Cristiano, Josefa Peixoto, não quer contato com a manga estranha. Para ela, isso é coisa de outro mundo. “Isso é coisa do demônio. Tem o formato do diabo. É incrível uma coisa dessas. Eu não quero nem que entre lá em casa. Gosto nem de pegar. É horrível, acho feio. Credo”.
O engenheiro agrônomo Pedro Xisto esteve na fazenda onde a manga foi colhida. Após analisar a árvore e outras frutas que estão no mesmo pé, ele observa que “o fruto é verdadeiro, não existe nenhum tipo de montagem. Observamos o fruto com cautela, não tenho dúvida que é verdadeiro”, garante.
Manga nasce com formato estranho e intriga moradores no Sertão de PE / Foto : Emerson Rocha