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Maria Solange é entrevistada no programa Sem Censura e fala de luto e superação

Durante entrevista no programa Sem Censura, Maria Solange Amorim emocionou ao relembrar a morte do filho e reforçou pedido aos pais sobre os riscos do uso de drogas.
Maria Solange Amorim, conhecida nas redes sociais como Marina Silva de Manaus, fez um relato comovente sobre a perda do filho e um forte alerta aos pais sobre os perigos do uso de drogas, durante participação no programa Sem Censura, na última segunda-feira (22/9).
Ela contou que, após o assassinato do filho de 24 anos, escolheu dançar a música Holiday, da cantora Madonna — gesto que viralizou em 2020 e chegou a ser compartilhado pela própria artista internacional — como forma de aliviar a dor.
“Depois que mataram meu filho, eu pedi para colocarem aquela música. Eu precisava dançar por ele. Precisava daquele momento para aliviar a dor. Porque ali era só Deus, eu e ele”, disse emocionada.

Imagem: Divulgação
Alerta aos pais
Ao ser questionada sobre a vida do filho, Maria Solange revelou que ele também era usuário de drogas, assim como ela foi por muitos anos. Em lágrimas, afirmou sentir-se responsável pelo destino dele.
“Eu posso dizer que tenho 70% de culpa por ele também ter se tornado usuário de drogas. Ele cresceu me vendo nesse mundo”, desabafou.
Ela fez um apelo direto a pais, mães e familiares:
“Por favor, se têm algum vício — seja o menor ou o maior — não usem na presença de seus filhos. Não bebam, não fumem, não usem nada perto deles”, alertou.
Maria Solange acrescentou que, se pudesse voltar no tempo, jamais teria entrado no “mundo obscuro” das drogas, marcado por solidão e dor.
História de superação

Maria Solange Paulino Amorim que viralizou ao som de Madonna, sendo reconhecida pela própria estrela do pop e tendo sua vida transformada, com estudo e cuidados de sua saúde – Imagem: Divulgação
Ficou conhecida nacionalmente em 2020 após o vídeo viral no qual aparece dançando Holiday, de Madonna, em um bar no Centro de Manaus. Desde então, recebeu apoio para buscar tratamento contra a dependência química fora do Amazonas.
Hoje, ela celebra uma nova fase: está livre das drogas e, em julho deste ano, foi aprovada no curso de Psicologia em uma universidade particular.
“Uso minha vivência para inspirar outras pessoas que enfrentam a dependência química e o luto”, afirmou.