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2 anos atrásno
Na cidade de Curitiba, Paraná, uma menina de 11 anos, que pesava mais de 200 quilos, conseguiu depois de muita briga, o direito de emagrecer através de uma cirurgia bariátrica. Em junho deste ano, M. foi diagnosticada com uma mutação genética que compromete receptores cerebrais e provoca obesidade precoce. As informações são do G1
De acordo com a endocrinologista pediátrica Julienne Carvalho, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, a condição é rara, sem tratamento disponível e faz com que o cérebro não consiga entender que o corpo está saciado após comer.
Para emagrecer a menina precisava fazer a cirurgia bariátrica e como é uma cirurgia que gera risco de vidas em pacientes, o Ministério da Saúde autoriza a operação para adolescentes a partir dos 16 anos. Por isso, no caso de M., foi necessário buscar caminhos judiciais para tentar a única alternativa para ajudar a criança na perda de peso.
Antes da cirurgia, por mais de nove anos a família buscou por diagnósticos, restrições e tratamentos – que não surtiram efeito.
Para a mãe dela, ter conseguido a cirurgia é uma vitória diante de toda a luta. Ela frisou que, assim como entendeu a Justiça, os riscos de uma operação não eram maiores que os trazidos pela mutação e pela obesidade à criança.
“A gente sabe que não vai ser fácil, mas é uma vitória. Eu lutei muito, nós lutamos muito para estar aqui. […] O que mais penso é que, depois da cirurgia e do medicamento, nós vamos ter uma vida normal, porque até hoje nossa vida foi muita privada, muito difícil”, contou a mãe.
Segundo ela, a filha passa bem, está sem dor, e deve passar mais 50 dias na instituição. A ideia é que ela deixe o hospital “totalmente recuperada” do pós-operatório.
A decisão da Justiça que determinou a realização da cirurgia saiu em setembro deste ano.
Conforme um anexo do processo, assinado por uma endocrinologista, o procedimento era “urgente e necessário” diante das complicações em decorrência da mutação, que apresentavam evolução, como acentuação de doença no fígado por conta da gordura.
“Pelo risco de severas complicações, incluindo risco de morte segundo os laudos médicos apresentados, há indicação de realização da cirurgia sendo essa a melhor terapêutica a ser seguida nesse momento”, cita trecho.
Além da ordem para realização da cirurgia, a Justiça determinou que o estado seja responsável pelos custos do prestador.
Por nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) afirmou ter acatado a decisão e que irá cumprir com a ordem judicial que optou pela realização do procedimento.
Disse ainda que fará o pagamento dos custos do prestador do serviço “tão logo a unidade instrua um protocolo administrativo com a documentação necessária, incluindo os documentos que comprovem a realização do procedimento e os custos hospitalares”.
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