A população amazonense está incrédula com a morte do jovem soldado do Exército Jhonata Corrêa Pantoja, de 18 anos, que morreu na madrugada desta segunda-feira (3) enquanto estava de serviço, após levar um tiro de fuzil dentro do 7º Batalhão de Polícia do Exército localizado na avenida São Jorge, bairro São Jorge, Zona Oeste.
Para os familiares do jovem, essa história está mal contado e eles não acreditam que o rapaz tenha cometido suicídio, mas sim que o jovem possa ter sido assassinado.
Um tio do rapaz, identificado por Maciel, relatou que esteve no Instituto Médico Legal (IML) e notou que o corpo da vítima estava com vários machucados. “O meu sobrinho não tirou sua própria vida. Disseram que ele se matou com um tiro, mas a gente sabe que não foi assim que aconteceu. O corpo dele estava completamente machucado, cheio de hematomas. A morte dele não vai ficar em vão, vamos buscar justiça”, disse.
Militar morto dentro do Batalhão pode ter sido assassinado suspeita familiares
Conforme Maciel, até o momento, o Exército ainda não prestou nenhum tipo de assistência para a família de Jhonata. O tio do soldado disse ainda, que gostaria de obter as imagens das câmeras de segurança de dentro do batalhão onde ele atuava para saber como tudo ocorreu.
“Queremos as imagens internas do batalhão. Vamos em busca da verdade. O meu sobrinho morreu às 3h da madrugada e somente as 8h avisaram a gente. Eles não falam nada sobre o caso e dizem que não podem passar informações nem para a família. Meu sobrinho foi assassinado, queremos que tudo seja esclarecido”, comentou.
Maciel disse ainda, que a família entrará com uma ação na Justiça contra o Exército.