Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) abriu na sexta-feira (23) uma investigação sobre supostas irregularidades da venda de hand spinner, apontando relatos de acidentes no exterior com o produto. O órgão também alega que, como brinquedo, o produto precisa passar por certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para ser comercializado.
Ministério da Justiça investiga venda de ‘hand spinner’- Imagem de divulgação
A investigação preliminar foi aberta pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC). Em nota, o MJSP diz que ela foi baseada em alerta do Inmetro.
O Inmetro identificou o spinner no mercado e o classificou como brinquedo irregular. Desse modo, ele só pode ser vendido se cumprir normas técnicas e tiver o selo do Inmetro. No entanto, a grande maioria dos modelos encontrados não estão certificadas.
O instituto afirma que o brinquedo não é indicado para crianças com menos de 6 anos, por conter peças pequenas que podem ser engolidas.
Caso encontrem spinners sem o selo do Inmetro para vender, os pais podem ligar para a ouvidoria do Inmetro e fazer uma denúncia. A ouvidoria funciona por meio do telefone 0800 285 1818, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h40.
Conheça o spinner:
O brinquedo é uma hélice de três pontas circulares feita de plástico e metal. O mais normal é que se brinque com a ponta dos dedos, mas há quem bote na cabeça, no nariz e até na língua.
O spinner foi criado no início da década de 90 para ajudar no tratamento de crianças com déficit de atenção. Mas, de repente, virou moda, virou febre.
Essa pequena bugiganga já rodou o mundo. É sucesso nos Estados Unidos, na Europa, um legítimo produto “made in china.” Em abril, uma fábrica que fica na cidade de Yimu, na China, chegou a produzir até 80 mil unidades por dia. Agora a demanda já diminuiu.