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4 meses atrásno
Entre as principais preocupações de quem ingere pouca água está a formação de cálculos renais, ou como também são chamados, pedras nos rins. E quem se preocupa está certo, já que a forma mais eficaz de prevenção é a absorção de água em quantidades consideradas saudáveis.
Entretanto, não é possível depender somente desse fator para evitar que as pedras se formem nos rins. Segundo o urologista do Hcor, Dr. Antônio Lopes Neto, manter uma boa alimentação com baixo sódio e evitar o excesso de proteína também podem ajudar a prevenir o desenvolvimento dos cálculos. O especialista responde abaixo algumas dúvidas comuns e que geralmente deixam as pessoas preocupadas. Confira:
A água é a maior aliada, com certeza, mas água de coco e sucos naturais de frutas, como limão, laranja e maracujá, também são muito ricos e podem ajudar a distanciar essa realidade. Entretanto, deve-se evitar o consumo de refrigerantes, pois contêm muito oxalato (substância que não é absorvida pelo organismo), e sucos industrializados.
Não há nenhuma comprovação científica de que esse tipo de chá quebre os cálculos existentes, mas ingerir qualquer tipo de chá é uma vantagem. O que nós costumamos indicar é que a pessoa consiga urinar dois litros por dia, e para produzir essa quantidade, é preciso ingerir pelo menos 1,5l ou 2l no mesmo período.
Não. Na verdade, as pedras se comportam de maneiras diferentes em cada corpo. Algumas podem ser assintomáticas, já outras podem chegar a casos extremos, como infecções, sangramento na urina e até mesmo a perda de função renal. O mais comum é sentir cólica, mas nem todas vão apresentar o sintoma.
Sempre existe uma chance, até porque uma parte desse desenvolvimento acontece por predisposição genética. Mas é como dito anteriormente: manter uma dieta com pouco sal e evitar o excesso de proteína, refrigerante e sucos industrializados são um combo.
Ainda de acordo com o Dr. Antônio, junto a uma qualidade de vida mais regrada, entra a consulta periódica com um médico de confiança. Os exames regulares são imprescindíveis na vida de qualquer pessoa, tenha ela pedra nos rins ou não. “Para detectar esses cálculos, solicitamos que os pacientes façam ultrassom ou tomografia. Uma vez que eles são diagnosticados, podemos entrar com um tratamento cirúrgico, feito por via endoscópica, ou o chamado ‘expectante’, que envolve a mudança nos hábitos e, talvez, o uso de algum medicamento”.
As pedras podem ser de diversos tamanhos e trazer muitas consequências. Por isso, o médico alerta que não se deve negligenciar nenhuma dor e sempre ficar atento à cor da urina, que deve ser clara e bem diluída.
O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica. Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais. Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), o que proporciona que seu impacto em saúde esteja presente em todas as regiões do país.
Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria, que também conduz projetos gratuitos de saúde para população em situação de vulnerabilidade. Além do escopo médico-assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos. Conjuntamente, capacita milhares de profissionais anualmente por meio do Hcor Academy com seus cursos de pós-graduação, cursos de atualização e programas de residência e aprimoramento médico.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.