Na manhã desta sexta-feira (12/8), o jovem Lúcio Pena Figueira, de 14 anos, que estava na cirurgia neurológica no Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste, o “Joãozinho”, quando dois médicos brigaram, ficou 8 dias internado e morreu hoje às 6h30 da manhã.
O neurocirurgião Odilamar Santos de Andrade e o anestesista Aldo Sales brigaram por causa do procedimento cirúrgico, e testemunhas relataram que o anestesista deu um choque no braço do neurologista, que revidou com um golpe no colega, fazendo-o cair ao chão.
Segundo o laudo do atestado de óbito adquirido pela reportagem, o jovem morreu vítima de hemorragia intracraniana e edema cerebral, além de ter sofrido crises convulsivas.
Em nota a Secretaria Estadual de Saúde (Susam) informou, que a causa da morte foi um Acidente Vascular Cerebral (AVC), decorrente de um quadro infeccioso do sistema nervoso central.
Ainda de acordo com a nota da Susam, a direção do Hospital “Joãozinho” disse que o desentendimento entre os médicos no centro cirúrgico “não teve qualquer influência no estado do paciente, que já apresentava um quadro gravíssimo de saúde, conforme o registro de prontuário”.
Os dois médicos terceirizados, Clínica Amazonense de Neurocirurgia (CAN) e Cooperativa Amazonense de Anestesiologistas (Coopaneste) respectivamente, foram afastados imediatamente das funções e uma sindicância foi aberta para apurar o caso.
A Defensoria Pública do Estado (DPE) acompanha o caso e deverá entrar com uma ação indenizatória contra o Estado.
Paciente faleceu nesta sexta-feira pela manhã