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Nesta quarta-feira (13/09) Manaus amanhece com uma arte da artista Sereia Caranguejo, parte da Mostra “Juízas Negras Para Ontem”. A capital integra lista com quinze capitais brasileiras a receberem obras de arte de rua sobre a importância de ter uma mulher negra como ministra no Supremo Tribunal Federal. A Mostra convidou 24 artistas negros a produzirem cartazes que foram distribuídos pelas cidades, transformando as ruas em espaço de exposição democrático, aberto e acessível a todos. As obras a podem ser conferidas e baixadas também no site da exposição.
Mais da metade das capitais brasileiras amanheceram hoje com obras de arte de rua sobre a importância de ter uma mulher negra como ministra no Supremo Tribunal Federal. É a Mostra “Juízas Negras Para Ontem”, que convidou 24 artistas negros a produzirem cartazes que foram distribuídos pelas cidades, transformando as ruas em espaço de exposição democrático, aberto e acessível a todos. As obras a podem ser conferidas e baixadas também no site da exposição.
“Ter uma mulher negra no STF é uma questão de Justiça. Ocupar esse espaço de poder é uma ação de enfrentamento de injustiças históricas e um passo na reparação. Não faz sentido que a suprema corte do poder judiciário nacional não tenha representação equivalente ao que é o povo brasileiro. Desde o período colonial, o Brasil mantém a subalternização e excludência de pessoas negras”, afirma Nina Vieira, diretora de arte que fez a curadoria da mostra e integra o Manifesto Crespo, coletivo que dialoga sobre identidades, gênero e práticas anti-racistas. “As obras que integram esta Mostra não deixam dúvidas que existe uma demanda pulsante na sociedade por mais igualdade de raça e gênero no STF”, completa.
A recente morte de Mãe Bernardete Pacífico expõe a falta de atenção e cuidado com a população negra, que lidera as estatísticas de pobreza, desemprego, desigualdade salarial, violência, falta de acesso a saúde e a educação, população carcerária e inúmeros outros indicadores de dignidade e qualidade de vida. Como guardiões da Constituição, com poderes até sobre as decisões do Executivo e do Legislativo que desrespeitem a Carta Magna, os ministros do Supremo Tribunal Federal podem ter uma ação muito mais ativa em suas decisões para reduzir desigualdades e injustiças perpetradas pelo racismo estrutural da sociedade brasileira.
Todas as obras que integram a mostra “Juízas Negras para Ontem” foram impressas e afixadas nas ruas, democraticamente apreciadas pela população em geral. Mitti Mendonça, uma das artistas, explica como foi seu processo criativo: “Para a concepção, parti da ideia de ocupar lugares de poder e de decisão, colocando uma mulher negra em uma posição de destaque e em contraponto com uma cadeira vazia, dialogando sobre a importância de termos representantes no STF. A paleta de cores propositalmente remete às da bandeira do Brasil, pois o conjunto estabelece ligação direta com a política, para quem passa na rua já ter essa leitura do que se trata a questão. Além disso, a balança – um dos símbolos da justiça.”
A mostra não é uma ação isolada. No último mês, outras ações de movimentos sociais, celebridades e lideranças políticas também demandaram do Presidente Lula essa indicação.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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