No último domingo (10), após ser, supostamente, abandonada em estado de choque por criminosos no Terminal de Integração de Passageiros (T2), na Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus, a auxiliar de serviços gerais Adrianna Reis, de 23 anos, reapareceu.
À família, ela relatou que foi sequestrada após pegar um mototáxi na Compensa, Zona Oeste, e teria sido levada para uma casa, em local desconhecido, onde foi estuprada diversas vezes por dois homens.
No relato, Adrianna contou que foi levada por um homem, na última quinta-feira (7), até uma casa. Ao chegar no suposto cativeiro, que ela não soube identificar qual é a localização, se deparou com um segundo suspeito – que sempre estava encapuzado. Desde o primeiro dia do sequestro ela contou que foi violentada sexualmente pela dupla.
Mensagem de morte
De acordo com uma prima de Adrianna, que preferiu não se identificar, a auxiliar de serviços gerais informou que o homem – que a levou até o cativeiro – teria sido o responsável por utilizar o seu celular para enviar mensagens ameaçadoras para a família. Em um dos SMS, o suspeito teria enviado a seguinte mensagem: “Vamos matá-la”. Ela conseguiu ver o rosto dele e passou as características à polícia.
Após a repercussão do caso, os criminosos teriam decidido abandonar a jovem. Bastante confusa e em estado de choque, ela foi deixada no T2. “Ela não deixava ninguém se aproximar, até que conseguimos reencontrá-la”, disse a prima.
Segundo os familiares, a mulher foi levada para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A polícia vai investigar o caso e a versão apresentada pela jovem após os resultados dos exames de conjunções carnal e anal serem divulgados.
Adrianna mora em Manaus há cerca de 1 mês. Ela veio do município de Boa Vista do Ramos (localizado a 270 km da capital amazonense) para trabalhar e morava em uma casa alugada, no bairro Compensa. A jovem tem uma filha de 2 anos e é funcionária de uma pizzaria. Ela desapareceu após sair de casa para ir ao trabalho.
A jovem contou detalhes do caso à família – Reprodução/Facebook
Com informações do EM TEMPO