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Manaus, AM, domingo, 17 de novembro de 2024

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No Amazonas professores da rede estadual entram em greve e sobra até pra “Filó”

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Greve do professores da rede estadual em Manaus — Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica

Na manhã desta quarta-feira (17), professores da rede pública estadual do Amazonas entraram em greve por tempo indeterminado e sobrou até pra capivara Filó!  Com a paralisação, parte dos alunos do estado está sem aulas. Os educadores reivindicam 25% de reajuste salarial e outros benefícios.

A greve acontece no momento em que o Governador do Amazonas não está nem no Estado. No momento, o Governador Wilson Lima está em Brasília atrás de investimentos para o Estado e sobretudo, em busca de resolver a questão da BR 319, mas já garantiu que assim que voltar pra terrinha, irá se reunir com a equipe técnica do Secretaria de Educação (Seduc) para debater o assunto.

Com a paralisação dos professores, vários alunos que chegaram a ir pras escolas, foram dispensados. Gastando passagem a toa por não saberem que os professores estavam armando essa manifestação.

Logo no início, o primeiro grupo fez protesto na frente da sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil, bairro Compensa, Zona Oeste e depois foram pra frente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Avenida Mário Ypiranga, Zona Centro-Sul de Manaus. Eles bloquearam a via, no sentido Centro/bairro.

Greve do professores da rede estadual em Manaus — Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica

Greve do professores da rede estadual em Manaus — Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica

Interior do estado

Em Parintins, nenhuma escola da rede estadual está funcionando, segundo o movimento, que cita uma adesão superior de 90% dos profissionais da educação. Os educadores se concentram na Praça da Liberdade, no Centro da cidade.

A coordenação da Seduc em Parintins afirmou que as unidades de ensino mantêm as aulas. “A escolas estão funcionando normalmente com atividades letivas com os professores que estão nas escolas”, destacou a gestão.

Reivindicações

A greve é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). De acordo com a entidade, a data-base 2023 dos trabalhadores da rede estadual venceu no dia 1º de março.

A instituição afirma, ainda, que a data-base de 2022 também está atrasada. “Nossas perdas salariais somam aproximadamente 25%. Esse é o percentual que estamos reivindicando”, disse a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues.

O Sinteam também pede reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.

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Segundo o sindicato, além dos servidores de Manaus, trabalhadores de pelo menos 16 municípios do Amazonas fizeram assembleia e decidiram aderir à greve. O sindicato destacou que a paralisação é por tempo indeterminado.

Os profissionais exigem reajuste salarial de 25% (Foto: Divulgação/ Sinteam)

Os profissionais exigem reajuste salarial de 25% (Foto: Divulgação/ Sinteam)

Capivara Filó

Uma das pautas muito explorada pelos professores foi a Capivara Filó. Eles diziam que ela tem mais valor do que a classe educadora. Logo, nas redes sociais surgiram alguns memes associando a Filó ao movimento para que ganhe-se mais celeridade.

Divulgação Redes Sociais

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