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Manaus, AM, quarta, 05 de fevereiro de 2025

Polícia

Nove pessoas da mesma família passaram mal após comerem peixes doados, 2 pessoas morreram. Envenenamento?

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Um mistério tem tomado conta da cidade de Parnaíba, localizada no litoral do Piauí. Isso porque nove pessoas da mesma família passaram mal após comer peixes doados.  Um bebê de 1 ano e 8 meses e um jovem de 18 anos morreram com suspeita de envenenamento, além deles, outros sete familiares e foram hospitalizados.

Imagem: Reprodução

Os parentes comeram os peixes juntamente com um arroz preparado pela própria família e requentado no dia primeiro de janeiro de 2025. Dos familiares hospitalizados, três receberam alta (uma adolescente e uma mulher e um homem adultos) e os outros quatro continuam internados (três crianças e uma mulher adulta).

Uma das internadas é a mãe de dois meninos que morreram envenenados com caju, na mesma cidade, em agosto de 2024. A suspeita desse crime está presa.

O casal que entregou os peixes foi ouvido na tarde da última quinta-feira (2/1) pela Polícia Civil do Piauí (PCPI).  De acordo com o delegado Abimael Silva, eles fazem, todos os anos, um trabalho filantrópico no bairro da família. O casal chegou a doar várias cestas básicas e cerca de 30 kg de peixe manjuba, mas somente os familiares daquela casa passaram mal com os peixes.

Ainda de acordo com informações, dez pessoas já prestaram depoimento e a polícia aguarda os resultados dos exames toxicológicos do Instituto Médico Legal (IML), que vão definir a causa da morte do jovem e do bebê e as substâncias que estão no organismo das vítimas internadas. Além disso, vão determinar se havia substâncias tóxicas nos alimentos doados.

As nove pessoas que passaram mal foram:

Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (enteado de Francisco de Assis, morto);
Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria, morto);
Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Igno Davi e irmã de Manoel);
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Manoel);
Três crianças (duas meninas e um menino);
Uma adolescente (irmã de Manoel) e uma mulher adulta.

Outras pessoas da família, como uma irmã de Manoel Leandro, comeram o arroz na noite de terça-feira (31) e não passaram mal. Já o peixe foi guardado e frito também na quarta.

O médico Carlos Teixeira, diretor clínico do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), onde a família está internada, afirmou que eles apresentaram frequência cardíaca baixa, sudorese (produção de suor) e temperatura elevada.

O perito-geral do Departamento de Polícia Científica do Piauí, Antônio Nunes, também apontou que os pacientes tiveram sintomas típicos de intoxicação por veneno, como cólicas, diarreia, falta de ar e tremores.

Manoel Leandro, o jovem de 18 anos, chegou a ser socorrido na quarta (1º), mas morreu ainda na ambulância. Igno Davi, o bebê de um ano e oito meses, faleceu no anexo pediátrico do Heda na quinta-feira (2).

Duas crianças, de três e quatro anos, vão ser transferidas nesta sexta-feira (3) para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A outra criança, de 11 anos, e Francisca Maria, mãe de Igno e irmã de Manoel, continuam internadas no Heda, em Parnaíba. Conforme o hospital, o quadro de saúde das quatro é estável.

Francisco de Assis, o padrasto de Manoel; uma adolescente, irmã de Manoel; e uma mulher adulta também estavam internados no Heda, mas receberam alta na quinta.

O material recolhido para exame vai ser analisado pelo IML em um exame toxicológico, cujo resultado deve sair em até dez dias. O laudo vai determinar a causa da morte do jovem e do bebê e quais as substâncias encontradas no organismo deles e dos demais.

Imagem: Reprodução

Outro caso de envenenamento na mesma família

Em agosto de 2024, os irmãos Ulisses Gabriel, de oito anos, e João Miguel, de sete, passaram mal e foram hospitalizados após comerem cajus envenenados com terbufós – uma substância tóxica semelhante ao “chumbinho” e usada como inseticida.

Eles são filhos de Francisca Maria, que está internada no Heda, e irmãos mais velhos de Igno Davi, o bebê que morreu na quinta. João Miguel ficou cinco dias internado antes de morrer, enquanto Ulisses faleceu depois de dois meses de internação.

A suspeita de entregar os cajus envenenados às crianças se chama Lucélia Maria da Conceição Silva e tem 52 anos. Ela está presa preventivamente e foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público do Piauí (MPPI) pelos dois homicídios qualificados.

Até a última atualização desta reportagem, não houve confirmação de que os dois casos têm relação. A polícia continua investigando a suspeita de envenenamento da família.

 

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