Para prevenir casos de violência contra a mulher e reverter as estatísticas é preciso, primeiramente, reconhecer o ato como algo não natural e que não deve ser aceito. A avaliação é da representante da ONU Mulheres Brasil, médica Nadine Gasman.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília, ela destacou a importância de se trabalhar o tema nas escolas, numa tentativa de promover a igualdade entre meninos e meninas, além de ações contundentes nos lares e na mídia.
Para Nadine, o Brasil avançou bastante no combate à violência contra mulheres, não apenas por meio da Lei Maria da Penha, que trata da prevenção, do atendimento e da sanção, sobretudo da violência doméstica, mas também por meio da Lei do Feminicídio, que pune especificamente o assassinato de mulheres.
Nadine elogiou ainda iniciativas como o Programa Mulher: Viver sem Violência, Casas da Mulher Brasileira e o Disque 180, ferramenta de comunicação que considera de suma importância entre as próprias mulheres e também entre pessoas que testemunham atos de violência contra as mulheres.
Nadine Gasman é médica, tem nacionalidades mexicana e francesa e mestrado em saúde pública pela Universidade de Harvard e doutorado em gerenciamento e políticas da saúde pela Universidade John Hopkins.
*Com informações da ONU Mulheres Brasil
Imagem de divulgação