Nesta sexta-feira (1º), acontece a audiência de instrução e julgamento dos influenciadores digitais investigados pela Operação Dracma, da Polícia Civil do Amazonas. Lucas Picolé, Isabelly Aurora, Enzo Felipe da Silva Oliveira (o Mano Queixo, e Aynara Ramilly) são réus na investigação.
De acordo com a investigação coordenada pelo delegado Cícero Túlio, os influenciadores são acusados de promoverem rifas ilegais em Manaus. Réus e testemunhas vão ser ouvidos por meio de vídeo conferência.
Além dos influenciadores quatro pessoas são acusadas de serem usadas como laranjas para receber recursos indevidos obtidos com as vendas das rifas. As investigações apontaram que os influenciadores atuavam promovendo a divulgação de sorteios clandestinos em um sistema de premiação sem registro, por meio das redes sociais, e escoando posteriormente os valores, a fim de dissimular e ocultar, dificultando a atuação de autoridades de fiscalização e controle por parte do Ministério da Economia.
“O grupo escoava os valores obtidos na compra de veículos de luxo. ‘Lucas Picolé’ e Flávia Ketlen mantinham esses valores levantados e montaram uma empresa de fachada”, explicou a autoridade policial.
A PC-AM apurou que parte dos prêmios das rifas e sorteios já são comprados em nome dos ganhadores antes mesmo deles ocorrerem, levando a crer que em alguns casos o próprio ganhador tem participação no esquema criminoso.
Caso sejam condenados, eles podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e estelionato.
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