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1 ano atrásno
Os Bajaus são uma comunidade de pescadores nômades que habitam as águas do Sudeste Asiático há séculos. Essa comunidade é conhecida por sua incrível habilidade de mergulho livre, que lhes permite passar longos períodos debaixo d’água em busca de alimentos. O que torna essa habilidade ainda mais impressionante é que os Bajaus são considerados os primeiros humanos geneticamente adaptados para mergulhar.
Os Bajaus são originários das Ilhas Sulu, no sul das Filipinas, mas ao longo dos anos se espalharam por várias regiões da Indonésia, Malásia e outras partes do Sudeste Asiático. Eles vivem em pequenas aldeias flutuantes construídas sobre palafitas e são totalmente dependentes do mar para sua subsistência. A pesca é a principal atividade econômica dos Bajaus, e eles desenvolveram uma relação íntima e profunda com o oceano.
Conhecidos como “nômades do mar”, os bajaus vivem no mar há séculos e são mergulhadores mais fortes possivelmente graças à seleção natural.
Uma das características mais notáveis dos Bajaus é a capacidade de mergulhar a grandes profundidades sem o uso de equipamentos de mergulho modernos. Eles são capazes de mergulhar a até 70 metros de profundidade e permanecer submersos por longos períodos de tempo, chegando a até treze minutos sem respirar. Essa habilidade impressionante é resultado de uma série de adaptações genéticas ao longo de várias gerações.
Estudos científicos recentes têm revelado que os Bajaus possuem um baço maior do que a média das pessoas. O baço desempenha um papel crucial na capacidade do corpo humano de mergulhar, pois libera mais glóbulos vermelhos no sangue quando estamos submersos, aumentando assim a capacidade de transporte de oxigênio. Essa adaptação genética permite que os Bajaus respirem mais eficientemente e sobrevivam por mais tempo debaixo d’água.
Além do baço aumentado, os Bajaus também têm outras adaptações fisiológicas, como uma frequência cardíaca reduzida durante o mergulho e uma resposta de mergulho mais intensa em relação a outros grupos étnicos. Essas características ajudam a conservar oxigênio e prolongar a capacidade de permanecer submerso.
A cultura Bajau está profundamente ligada ao mar e ao mergulho livre. Desde a infância, os Bajaus são ensinados a mergulhar e a pescar, aprendendo as técnicas e os segredos transmitidos por gerações. Eles desenvolvem uma compreensão intuitiva do oceano, dos movimentos das marés e dos ciclos de pesca, o que lhes permite sobreviver em um ambiente extremamente desafiador.
No entanto, apesar das habilidades excepcionais dos Bajaus, seu modo de vida está ameaçado pelas pressões modernas, como a pesca comercial e a degradação ambiental. O desaparecimento dos recifes de coral e a superexploração dos recursos pesqueiros têm impactado negativamente a subsistência dos Bajaus, forçando muitos deles a abandonar seu estilo de vida tradicional.
Os Bajaus são um exemplo fascinante de como a adaptação genética pode moldar a habilidade humana de enfrentar ambientes extremos. Sua incrível capacidade de mergulho livre é uma prova da resiliência e da engenhosidade humana diante dos desafios impostos pela natureza. Preservar a cultura e o modo de vida dos Bajaus é essencial para valorizar esse legado único e aprender com a sabedoria de uma comunidade que vive em harmonia com o mar há séculos.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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