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Manaus, AM, domingo, 22 de dezembro de 2024

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Os Jacarés da Amazônia: Conheça as quatro espécies de jacarés que são encontradas na Amazônia!

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O Jacaré Açu (Melanosuchus niger)

A Amazônia é um dos ecossistemas mais diversos e exuberantes do mundo, abrigando uma rica variedade de espécies animais e vegetais. Dentre os inúmeros animais que habitam essa vasta região, os jacarés são um dos grupos mais emblemáticos e intrigantes. Neste artigo, exploraremos quatro fascinantes espécies de jacarés encontrados na Amazônia: o Jacaré-Açu, o Jacaré-Tinga, o Jacaré-Paguá e o Jacaré-Coroa.

O Jacaré-Açu (Melanosuchus niger)

O Jacaré-Açu (Melanosuchus niger) é o maior réptil das Américas e pode atingir impressionantes seis metros de comprimento o macho, e a fêmea, menor, até cerca de dois metros e 80 centímetros, podendo chegar até 100 anos de idade. Sua presença é notável nos rios e lagos da região, onde se camufla entre as águas escuras e vegetação densa, à espreita de suas presas. Apesar de sua imponente aparência, o Jacaré Açu é geralmente tímido e evita confrontos com humanos. No entanto, a destruição de seu habitat natural e a caça ilegal representam ameaças significativas para a sua sobrevivência.

O Jacaré Açu (Melanosuchus niger)

O Jacaré Açu (Melanosuchus niger) / Foto : Divulgação

O Jacaré-Tinga (Caiman crocodilus)

O Jacaré-Tinga (Caiman crocodilus) é uma das espécies mais comuns na Amazônia, e inclusive, é comum de se ver essas espécies nos igarapés urbanos de Manaus. Seu nome é uma referência à coloração avermelhada presente em suas laterais. Essa espécie é mais adaptada para viver em águas mais rasas e é frequentemente avistada em igarapés e pequenos riachos. Com um comprimento que varia de dois a três metros, o Jacaré Tinga possui uma dieta variada, alimentando-se de peixes, crustáceos e aves. Infelizmente, a perda de habitat e a caça ainda são ameaças à sua população na região.

O Jacaré Tinga (Caiman crocodilus) / Foto : Divulgação

O Jacaré Tinga (Caiman crocodilus) / Foto : Divulgação

O Jacaré-Paguá (Paleosuchus palpebrosus)

O Jacaré-Paguá (Paleosuchus palpebrosus) é o menor dos jacarés da Amazônia, com um comprimento médio de 1,5 metros. Essa espécie possui uma aparência mais delicada em comparação com seus parentes maiores, mas não se engane, sua mordida ainda é poderosa. O Jacaré Paguá tem hábitos noturnos e é mais frequentemente encontrado em áreas de águas paradas, como lagos e lagoas. A degradação do habitat e o comércio ilegal de animais silvestres são ameaças que afetam o Jacaré Paguá em seu ambiente natural. Apesar de ser pequeno, não se iluda em querer ter um animal desse perto de você.

O Jacaré Paguá (Paleosuchus palpebrosus)

O Jacaré Paguá (Paleosuchus palpebrosus) / Foto: Divulgação

O Jacaré-Coroa (Paleosuchus trigonatus)

O Jacaré-Coroa (Paleosuchus trigonatus) é outro pequeno jacaré que habita a Amazônia. Seu nome é derivado das manchas escuras em forma de coroa ao redor dos olhos. Assim como o Jacaré Paguá, o Jacaré Coroa é mais ativo durante a noite e pode ser avistado em riachos e pequenos corpos d’água. Apesar de ainda não ser considerado uma espécie ameaçada, a perda de habitat e a caça ilegal também são preocupações para a conservação do Jacaré Coroa.  O jacaré-coroa mede cerca de 1,5 m de comprimento, focinho comprido e estreito e cauda relativamente curta. Também é conhecido pelos nomes de curulana e jacaré-curuá.

O Jacaré Coroa (Paleosuchus trigonatus) / Foto : Divulgação

O Jacaré Coroa (Paleosuchus trigonatus) / Foto : Divulgação

Em suma, os jacarés da Amazônia são criaturas fascinantes, adaptadas a viver nas águas e florestas úmidas da região. Cada uma das quatro espécies mencionadas – Jacaré Açu, Jacaré Tinga, Jacaré Paguá e Jacaré Coroa – desempenha um papel importante no ecossistema, contribuindo para a biodiversidade única da Amazônia. A conservação dessas espécies é fundamental para preservar a riqueza natural da região e garantir um futuro sustentável para esses magníficos répteis.

E aí, você conhecia as quatro espécies? Tem dúvidas? Coloque nos comentários e compartilhe se você gostou.

Jacaré-açu / Foto: Barthira Rezende / Instituto Mamirauá

Jacaré-açu / Foto: Barthira Rezende / Instituto Mamirauá

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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