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Manaus, AM, sábado, 21 de dezembro de 2024

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Pai do menino que agrediu aluna com caneta na escola aparece chorando em entrevista e faz apelo

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pai do menino que golpeou aluna na sala de aula com caneta

Na última segunda-feira (8), um adolescente de 14 anos furou uma colega de classe com uma caneta. O aluno se exaltou no momento em que estava apresentando o trabalho escolar em Manaus e partiu pra cima da menina que o assistia na primeira fila! O episódio aconteceu na Escola Municipal Dom Jacson Damasceno Rodrigues, localizada no bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus.

pai do menino que golpeou aluna na sala de aula com caneta

pai do menino que golpeou aluna na sala de aula com caneta

Em entrevista ao Radar Amazônico, na manhã da última quarta-feira (10), o pai do garoto, Jhon Kennedy Barreto de Castro, denunciou a falta de assistência para com seu filho na Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), no bairro Flores, zona Centro-Sul da capital.

Segundo ele, o adolescente dorme apenas de cueca em uma cela na unidade policial desde segunda-feira (08), não vem tendo acompanhamento psicossocial e precisa de atenção especializada.

“Queria pedir desculpa pros familiares da moça, pra moça, pra todos”. E disse que não estava passando a mão na cabeça do seu filho, mas de acordo com o pai do menino, “meu filho é um menino bom, estudioso, nunca saiu de casa”. E que o menino não é essa pessoa má que estão pintando. Ele disse que ficou muito triste com o episódio e que “não tou passando a mão na começa do meu filho, mas meu filho tava sofrendo bullying no colégio”. “Meu filho falou que quem tava filmando era a professora. O colégio deveria tomar atitude, e não mostrar o rosto do filho”.

Em outro vídeo, também divulgado nas redes sociais, Jhon Kennedy, gravou um apelo em vídeo no qual diz não ter recebido assistência da escola. Nenhuma assistência, e que se mudou de casa após ter sofrido ameaças na internet.

Kennedy afirmou:

“Desde o fato, tudo que estão falando na mídia, que os pais do menino foram acolhidos, é mentira. Que a prefeitura deu apoio, é mentira. Só a Defensoria Pública nos deu apoio, somente eles. Minha família foi ameaçada, não estou mais morando no meu bairro, estou de favor com amigos. Minha filha estava sofrendo bullying no colégio, meus outros filhos saíram do colégio. Ora, meu filho ficou 2 anos nesse colégio. Se ele era ruim, como ficou tanto tempo no colégio? Criaram um monstro com o meu filho, sem conhecer a família.
Não estou passando a mão na cabeça do meu filho, jamais. Pedi desculpas à família da menina. Ele errou e vai ter que pagar, sim. Mas meu filho precisa de ajuda e tratamento. Estou lutando, e só vou sair daqui quando levar meu filho pra casa”.

Confira o depoimento do homem aos prantos:

Confira também um trecho da entrevista concedida pelo pai do menino e uma amiga ao portal Foco Amazônico

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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