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3 anos atrásno
Até agora o Adeilson Cabral, pai de Bruno, de 16 anos, e Fernanda, de 22 anos, jovens que teriam sido envenenados pela madrasta Cíntia Mariano Dias Cabral, não se conforma com a situação e com a morte da filha de forma tão covarde. Ele garante que não teve nenhum envolvimento com o crime e que se sente revoltado e culpado por ter se envolvido com Cíntia, que ofereceu a comida aos jovens em sua casa, em Realengo, no Rio.
“As pessoas podem pensar que eu tenho algum envolvimento no envenenamento dos meus filhos, mas não tenho. A Cíntia Mariano, minha esposa e acusada de envenená-los, não demonstrava que faria isso. Fico com um sentimento de revolta e culpa por me envolver com um monstro. Mas eu não tinha bola de cristal. Até briguei com Deus , perguntei a Ele por que tirou a minha filha. Mas não foi Deus. Foi quem estava do meu lado. Infelizmente eu não sabia. Se você convivesse com ela, não perceberia. Ela acolheu 38 crianças em um projeto de mãe acolhedora da prefeitura. Não tem como entender o que passou pela cabeça dela”.
O filho mais novo, Bruno, começou a passar mal depois de comer o feijão preparado pela madastra. Ele conta que, durante a refeição, Bruno sentiu um gosto amargo na sua comida e comentou com a família. Além disso, viu algo diferente no prato, que a madrasta alegou ser um tempero pronto.
“O Bruno percebeu algo no prato, mas ela disse que era o tempero, daqueles prontos, que não tinha derretido durante o preparo. E esse também seria o motivo para o amargo do feijão. Ali começou a desconfiança. Ninguém achava que ela estava envenenando, mas todos estranharam a atitude dela, que foi muito suspeita”, disse Adeilson ao jornal.
Uma hora após a refeição, o rapaz deu entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, pálido, babando e com tontura —os mesmos sintomas da irmã, que também foi levada ao local após comer na casa da madrasta. A moça morreu após passar quase duas semanas internada.
No caso de Fernanda, morta em 28 de março, Adeilson diz que os médicos deram a entender que ela morreu de causas naturais. Já o adolescente recebeu alta na última quinta-feira (19) e passa bem.
“Ainda fico nervoso com a história toda e estou precisando tomar remédios para me acalmar, e vou vivendo, trabalhando como dá”, afirma Adeilson.
Madrasta riu ao servir a comida
A filha de Cíntia Mariano Dias Cabral disse à polícia que a mãe riu ao servir comida envenenada para o enteado de 16 anos. A informação é do jornal Extra.
Cabral, de 49 anos, foi presa preventivamente ontem em Realengo, na zona oeste da capital fluminense. Ela também é suspeita de ser responsável pela morte da enteada de 22 anos, em março deste ano.
A polícia não descarta pedir a exumação do corpo da Fernanda para comprovar o envenenamento.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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