Em declaração polêmica , membro do Primeiro Comando da Capital PCC, recapturado após serrar a grade de uma das celas da Cadeia Municipal Raimundo Vidal Pessoa, Thiago Silva Nascimento, afirmou que para a o Primeiro Comando da Capital “Sangue se paga com sangue”.
Thiago Silva Nascimento, é um dos detentos que conseguiu fugr da Cadeia Raimundo Vidal Pessoa na manhã da última segunda-feira (24). Thiago revelou ainda, que o plano dos fugitivos era aniquilar integrantes da Família do Norte (FDN), expandir o Comando no Estado do Amazonas, e sobretudo, fazer a vingança contra os rivais da Família do Norte,
O plano deles, conforme relatou Thiago, já estava traçado. “Nós ia (sic) começar pela Compensa. Primeiro era a família do Zé Roberto, por que ele mandou matar nosso pessoal do PCC lá no fechado (regime fechado do Compaj)”, afirmou o bandido, após ser recapturado.
O Zé Roberto a quem Thiago se refere é José Roberto Fernandes, o Zé Roberto da Compensa, líder da FDN, facção que foi apontada como a responsável pela matança no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em janeiro deste ano. Na ocasião, 56 presos foram mortos, naquela que foi a segunda maior carnificina em presídios da história no Brasil.
Com marcas no rosto por conta da fuga, e mostrando frieza, Thiago reafirmou que a facção criminosa a qual pertence quer vingança. “Sangue se paga com sangue, eles derramaram o sangue dos nossos irmãos e vamos derramar o deles também”.
De acordo com Thiago, a organização pela vingança está acontecendo não apenas no Amazonas, mas em todos os Estados do País, além de outros quatro países onde há atuação do PCC. “Nós tava (sic) se organizando para ter um salve (fuga) e matar todos esses FDN maldito (sic)”.
Preso por homicídio e tráfico de drogas, Thiago foi recapturado junto com Rômulo Brasil da Costa, Fabrícia Duarte Araujo e Janderson Rolim Matos depois que eles fugiram da Vidal Pessoal após serrarem a grade de uma das celas.
Thiago Silva Nascimento, o terceiro da esquerda para direita, revelou os planos do grupo, que era matar a família do chefe da FDN / Divulgação
No Amazonas é Assim / ACrítica