Do lindo flutuante, novinho em folha, que idosa possuía até ter tido o flutuante desmontado por bandidos, no último (16), restou apenas a base do assoalho e as boias.
Sem dinheiro para uma nova reforma, parentes da idosa estão fazendo a famosa “vaquinha” pela internet para ajudar na reconstrução do lar.
Antes e depois da casa flutuante da dona Zilma de Manacapuru – Divulgação
A campanha, iniciada no dia 20 de julho, já conta com 11 ajudantes na causa, e conseguiu arrecadar até o momento R$ 370,00 do total de R$ 50.000,00 estimado pela família.
A família espera que mais pessoas se solidarizem com a situação e entendam a dificuldade de morar em áreas ribeirinhas da Amazônia com o pouco dinheiro da aposentadoria.
Quem teve a ideia de fazer a campanha foi a filha da dona Zilma, a dona de casa Osseia Meirelles, de 42 anos. A neta Cleiciane Meirelles, de 20 anos, começou a ajudar na divulgação da campanha. Segundo ela, ninguém ainda realmente se solidarizou com a situação da avó.
“Estamos morando na casa da tia Osseia. Até o momento, ninguém ajudou a gente, por isso, eu e minha tia tivemos essa ideia. Resolvemos pedir na internet ajuda. Não temos onde morar”.
O que restou do flutuante foi encontrado no rio Solimões, nas proximidades da Ilha da Machetaria, no município de Iranduba (a 27 km da capital amazonense). No local, tábuas boiando identificavam a procedência da madeira, pelas cores pintadas – as mesmas utilizadas na reforma recente feita pela proprietária.
Segue na íntegra a descrição da história no site:
“A vozinha comprou um terreno localizado na Ilha de Santo Afonso, em frente a cidade de Manacapuru-AM. A vozinha e seu esposo Francisco trabalhavam na agricultura para o seu sustento, juntos construíram uma casa com 50 metros quadrados para eles morarem. Durante o fenômeno da natureza que acontece todos os anos, a cheia, eles resolveram transformar a casa em uma casa flutuante. Com muito esforço passaram 4 anos na construção da casa flutuante com madeira de Lei. Só que no dia 11 de julho de 2017, o mesmo foi roubado dando início ao sofrimento do casal e de toda a família da vozinha. No dia 16 de Julho 2017, ele foi localizado totalmente DESTRUÍDO”.
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Até o momento só foi recebido 0.74 % do valor total / Reprodução da Internet
A casa flutuante da idosa foi furtada em uma área conhecida como “Prainha”, a 68 quilômetros de Manaus. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é de que dois homens e uma mulher levaram a residência do local com a ajuda de um barco de grande porte. O caso é investigado.