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Manaus, AM, terça, 03 de dezembro de 2024

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Pimenta Jiquitaia Baniwa

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Pimenta Baniwa

Quem ai ja ouviu falar da pimenta em pó – jiquitaia – feita pelos índios baniwa de São Gabriel da Cachoeira? Ela é ótima! Vocês têm que experimentá-la.  Ouvi dizer que ela faz o caboco chorar de tão pimentosa que é! Segundo relatos da Dinara Lima (curtidora da nossa página) essa pimenta é muito saborosa. não é muito ardida e deixa as comidas muito legais principalmente carnes vermelhas , como picanha.

A jiquitaia é a pimenta em pó feita, em geral, a partir de frutos da espécie Capsicum florescens. É patrimônio gastronômico de 15 mil índios baniwa, distribuídos em 200 comunidades, entre o Brasil e a Colômbia.

Pimenta Baniwa

Pimenta Baniwa


Toda índia baniwa tem um jeito de preparar jiquitaia que é só dela. Aprendeu com a mãe, a avó, e carrega para a casa do marido, como seu maior dote, os segredos de família para o preparo do pó dessa pimenta nativa da bacia do alto Rio Negro. Trata-se de um importante passo para a valorização dos produtos nativos, na qual a jiquitaia desempenha papel agregador.

Pimenta Baniwa

Pimenta Jiquitaia produzido pelas indias Baniwa

As pimentas são um dos temperos mais vendidos e consumidos mundialmente. No entanto, não foi o potencial econômico que despertou a atenção das mulheres da etnia Baniwa para as possibilidades da comercialização do produto. Elas apenas querem colocar no mercado o resultado do trabalho que elas desenvolvem com as pimentas na aldeia. Não vai demorar muito para que isso realmente se torne uma realidade.

Hoje, após oito anos da decisão tomada pela Organização Indígena da Bacia do Içana (OIBI), já se sabe a existência de pelo menos 60 variedades de pimentas cultivadas em uma extensão de aproximadamente 300 km² na comunidade, localizada em São Gabriel da Cachoeira (distante 852 km de Manaus). Entre elas, a pimenta seca em pó (Jiquitaia), que será comercializada sob o rótulo de produto de valor cultural e ambiental.

O projeto “Pimentas na Bacia do Içana-Ayari: bases para a sustentabilidade de produção e comercialização”, também é desenvolvido no município de São Gabriel da Cachoeira (distante 852 km de Manaus). O projeto é coordenado pelo pesquisador do Instituto Socioambiental (ISA), Adeilson Lopes da Silva, que identifica, monitora e descreve a diversidade de pimentas que os indígenas manejam e agora desejam colocar na mesa dos consumidores.

Pimenta Baniwa

Mulheres querem colocar no mercado trabalho indígena (Foto: Divulgação)

O estudo beneficia não apenas a comunidade baniwa, mas também a coripaco, pois foi possível ampliar a capacidade de comunicação com diferentes tipos de parceiros interessados no processo de comercialização da jiquitaia.

O projeto é coordenado pelo pesquisador do Instituto Socioambiental (ISA), Adeilson Lopes da Silva, que identifica, monitora e descreve a diversidade de pimentas que os indígenas manejam e agora desejam colocar na mesa dos consumidores. Segundo ele, com a jiquitaia pode ocorrer o mesmo que ocorre com o café: “a formação dos consumidores para uma ampla gama de sabores e aromas”, enfatizou Silva.

Pimenta Baniwa

Pimenta Baniwa pode ser encontrada na Galeria Amazônica, no Largo São Sebastião

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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