Publicado
7 anos atrásno
Por
Jussara Melo
A polícia prendeu nesta sexta-feira (3), três homens suspeitos de participarem na morte da jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, no interior de São Paulo. O crime tem causado grande comoção nas mídias sociais. A jovem foi assassinada um dia após sair de casa com destino ao estado de Minas Gerais, ela oferecia carona para um desconhecido.
Na tarde desta sexta-feira, o homem identificado por Jonathan Pereira do Prado, foi conduzido a delegacia e confessou a autoria do crime. Segundo informações do jornal Diário da Região, Jonathan afirmou que entrou no grupo de carona no WhatsApp já no intuito de cometer tal crime. Ele passou horas observando o perfil dos participantes e acabou descobrindo a jovem Kelly, que estava de viagem marcada. Ele entrou em contato e pediu carona, afirmando que iria para a mesma cidade que ela.
A jovem se programava para ir ficar o feriado com o namorado na cidade de Itagagipe, em Minas Gerais. De acordo com informações da própria família, a jovem tinha por costume, oferecer carona compartilhada, de modo que os custos eram divididos entre os demais acompanhantes.
O namorado de kelly, o engenheiro civil Marcos Antônio da Silva, de 28 anos, afirmou que todas as caronas oferecidas eram feitas após algumas avaliações, onde ela encaminhava fotografias das pessoas que iria viajar no carro. Porém, nesta última viagem ela teria combinado tudo através do WhatsApp e não deu tempo de pedir as fotos.
A princípio, uma mulher teria entrado em contato com a jovem afirmando que iria aceitar a carona, onde ela iria, juntamente com o namorado. Minutos antes do horário marcado para a viagem, a mulher teria ligado para a jovem afirmando que não iria mais e que apenas o namorado estaria indo com ela. No local marcado, Kelly ainda teria questionado ao rapaz do porquê que a namorada havia desistido da viagem, porém ele teria dito que foi questões pessoais.
A família da jovem afirmou que o último contato que teve com a mesma teria sido por volta das 19h30, quando ela teria parado em um posto de combustíveis para abastecer o automóvel. A partir daquele momento, o celular de Kelly já não mais dava sinal, nem ao menos seu status no WhatsApp ficava disponível. A família entrou em desespero e resolveu passar a situação para a polícia que rapidamente encaminhou equipes para apurar o caso.
‘Entrei no grupo para isso’, afirma homem que matou a jovem que lhe deu carona
Algumas horas depois da denúncia, o automóvel da jovem foi encontrado abandonado em uma estrada de chão, no interior de São Paulo. Do automóvel, foram levados os pneus, o som, e o step. Passado mais algumas horas, a polícia recebeu a informação de que o corpo da jovem havia sido encontrado em um córrego entre as cidades de Itapagipe e Frutal, em Minas Gerais. Ao chegar no local, o corpo de Kelly estava seminu e com o rosto mergulhado em água. O resultado da perícia afirma que a jovem morreu em decorrência de asfixia e estrangulamento.
Jonathan contou com o auxílio de outros dois rapazes para realizar o crime. Todos formam presos. Ainda segundo a polícia, a hipótese de uma quarta pessoa envolvida no crime não está descartada. Apenas um dos outros dois confessaram a participação na morte da jovem, o outro disse ter apenas comprado os objetos roubados da mesma. O que chama a atenção neste caso é que Jonathan estava foragido desde o terceiro mês deste ano. Tanto ele, como os outros já tinham passagem pelos crimes de roubo.
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