Parece que está longe do fim o final do Festival Folclórico de Parintins 2022. Ainda durante o festival, itens oficiais do Garantido entregaram o cargo e partiram para o peitamento contra a diretoria do Garantido. Nessa terça-feira (5), foi a vez da porta-estandarte Daniela Tapajós, a Danny Tapajós a entregar o cargo.
A notícia veio através de uma publicação em seu instagram no qual ela expôs tudo que passou dentro do Boi Garantido. Danny falou sobre os “insultos, ameaças, e terrorismo psicológico” passando dentro do boi nos últimos dois anos – mas, principalmente, destaca, no mês de junho.
Porta estandarte do Garantido abandona o baco e fala sobre ‘machos escrot*s’, isultos, ameaças e terrorismo psicológico sofrido
“Foram 2 anos difíceis, porém 2022 não teve comparação, junho foi o mês no qual eu mais sofri, sofri calada e quem conviveu comigo sabe o quanto eu precisei ser forte para seguir com meu ofício de defender o pavilhão do nosso amado Boi Garantido”, começa Danny em seu desabafo.
A porta-estandarte, que já tinha tido uma saída conturbada do Garantido em 2017, ela fez seu retorno oficial – após a pausa da pandemia – agora neste festival de 2022. Após sua primeira noite na arena, desabafou em entrevista exclusiva ao Portal A Crítica justamente sobre o que menciona no texto: a hipocrisia no trato às mulheres e todas as cobranças que personagens como ela sofrem.
“É uma grande demagogia você querer defender na arena histórias de mulheres e fazer mulheres sofrerem por não agirem como outras! (atitude esta que eu abomino). Todo dia era um insulto, uma ameaça, um verdadeiro terrorismo psicológico. Fui pra arena com muita dor física e esgotamento mental, pensei em desistir inúmeras vezes, queria sair gritando e ser liberta de toda injustiça que eu estava a viver,”, diz, ainda, ao mencionar que dançou as três noites com uma lesão.
Confira a mensagem da Danny Tapajós em suas redes sociais