O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Josué Neto, afirmou na manhã desta quinta-feira (13), que é muito cedo para emitir opinião sobre o Plano Dubai, mas enfatizou que o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) não precisa ser substituído e sim desenvolvido por meio de planos que viabilizem outras matrizes econômicas.
Foto: Joel Arthus
“Nós estamos tratando disso há pelo menos dois dias, é muito cedo para emitir opinião, mas sou um estudioso da Zona Franca de Manaus, economista por formação e acredito que qualquer plano que venha para desenvolver o Estado do Amazonas é válido, esse plano (Dubai) é um plano para amadurecer daqui a setenta anos. O que a gente precisa é acoplar um plano desse junto ao modelo que já existe. Não acredito que o modelo de substituição seja o mais apropriado e nós não vamos aceitar isso”, disse.
Segundo o parlamentar, o Amazonas já possui alternativas econômicas que só precisam ser desenvolvidas, como a mineração do Alto Rio Negro, o potássio do Médio Amazonas e do Madeira, o gás natural da Bacia do Campo do Azulão, no município de Silves. Ele frisou que essas alternativas são o ‘Plano Dubai’ do Estado e que ainda não são realidades devido às leis ambientais em vigor atualmente, que segundo ele são “rigorosíssimas”.
Sobre
No início da semana uma matéria do jornal Folha de S.Paulo divulgou que está em estudo pela Secretaria de Produtividade, Emprego e Produtividade (Sepec), um projeto intitulado ‘Plano Dubai’, que pretende investir em cinco polos econômicos para a região Amazônica e pretende substituir o modelo ZFM. Os polos seriam: biofármacos, turismo, defesa, mineração e piscicultura.
Assessoria de Comunicação