Devido ao fastamento de Romero Mendonça e Mário Abrahão, o presidente da Câmara assumirá o cargo interinamente.
Na manhã desta terça-feira (26), o prefeito de Presidente Figueiredo, Romeiro Mendonça (MDB) e o vice-prefeito Mário Abrahão (PDT), tiveram seus mandatos cassados. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) estima vai gastar aproximadamente R$ 100 mil, com o deslocamento de 300 mesários, 100 urnas e toda logística para os preparativos para o pleito suplementar, que ocorrerá em 2020, para 22.719 eleitores, que votam em 12 locais.
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O prefeito e o vice acumulavam cassações desde 2017, mas permaneciam no cargo, por conta de liminar.
Logo quando entraram na prefeitura, a chapa foi cassada pelo juiz eleitoral da 51º Zona Eleitoral. Neste caso, a motivação foi recebimento de valores de pessoas jurídicas, prática vedada em período de campanha eleitoral.
Em abril deste ano, a dupla quase foi denunciada e quase foi cassada. Desta vez, a denúncia se embasava no abandono do acervo patrimonial da prefeitura – máquinas, equipamentos, caminhões, micro-ônibus, ônibus escolares. E, no último mês de setembro teve o mandato cassado, por uso recurso ilícito em 2016.
Com a cassação deles, o presidente da Câmara assumirá o cargo interinamente. A realização de pleito suplementar, não é novidade no Amazonas. Isso porque, em outubro do ano passado Anamã e Novo Airão também escolheram novos prefeitos.