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5 anos atrásno
Uma nova bactéria tem esfolado vivo os presos macuxis. Isso porque os presos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), em Roraima, estão enfrentando mais uma adversidade. Uma bactéria que ninguém sabe nem onde e nem como surgiu, mas que está “comendo” os detentos vivos!
O caso foi denunciado na segunda-feira ao Conselho Nacional de Justiça pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima. A denúncia também foi ao Ministério Público Federal e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Bactéria
O germe poderosíssimo está comendo a pele dos presos, deixando-a em carne viva, e deixando as partes do corpo em decomposição. O que especula-se é que essa doença possa ser originária da grande concentração de sarna, sífilis e bicho geográfico. Essas doenças deixam feridas grandes, principalmente nas mãos e pernas.
Até agora, essa “doença” ainda não tem cura e já levou 24 detentos para o Hospital Geral de Roraima. A maior parte deles foi mandado para o hospital, em estado grave. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Hélio Abozaglo, disse que os detentos estão sendo medicados. Mas por causa da precariedade do hospital, a situação dos detentos é desesperadora.
“Infelizmente a situação do sistema penitenciário de Roraima é grave, muito grave. Para você ter uma ideia, dos 24 detentos acometidos com essa doença que está comendo eles vivos, 10 estão internados. O restante está espelhado pelo corredor do Hospital. A situação é muito grave”, disse.
Caso
De acordo com Abozaglo, alguns dos detentos já não conseguem andar por conta da paralisia. E é percebível que a bactéria está agindo bastante rápido e dilacerando a pele e carne das vítimas.
“Ao que parece há uma epidemia que está devorando os detentos. Nós vamos denunciar essa situação dentro e fora do Brasil. Queremos que chegue ao conhecimento de organismos internacionais de direitos humanos”, ressaltou.
O presidente da OAB de Roraima, Ednaldo Vidal, existe a chance de a doença também contaminar os agentes penitenciários e funcionários da cadeia. “O presídio não é muito diferente de um campo de concentração, é um local com zero higiene. Por isso vamos pedir a interdição imediata. A situação é de descontrole total, um caldeirão de desumanidade”, explicou.
Em janeiro de 2017, o presídio foi o palco do massacre de mais de 30 pessoas. A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo tem uma capacidade para 500 presos, mas atualmente está superlotado com quase 1.300 detentos.
“Vamos acompanhar e fazer o possível para que as autoridades olhem com mais atenção (para os presos). Se o Hospital Geral de Roraima não tem condições de detectar que tipo de enfermidade está atacando essas pessoas, que o material seja enviado para fora para fazer os exames e possa se tomar as providências corretas”, recomendou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
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