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José Máximo de Oliveira, dono da clínica veterinária implicada no fornecimento de cetamina para a família de Djidja Cardoso, apresentou-se à polícia na tarde deste sábado (8). O comparecimento ocorreu por volta das 14h no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado em Manaus.
O mandado de prisão contra José Máximo foi emitido na sexta-feira (7), após ele ser intimado três vezes para prestar depoimento, porém, não compareceu em nenhuma das ocasiões.
Na mesma sexta-feira, dois funcionários da clínica veterinária de José Máximo foram detidos sob a acusação de auxiliarem o dono a “esvaziar provas”.
Em entrevista à Rede Amazônica, a defesa de José Máximo alegou a inocência do veterinário e anunciou planos para solicitar a revogação da prisão com base nas evidências apresentadas.
“A defesa nega veementemente que ele tenha comercializado qualquer substância ilícita”, afirmou o advogado, acrescentando que seu cliente também nega ser o proprietário do estabelecimento em questão, sem, no entanto, revelar quem seria o verdadeiro dono.
Além dos funcionários da clínica veterinária, outras duas pessoas foram presas na sexta-feira: o ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto, e o coach Hatus Silveira. Suas prisões foram motivadas por divergências entre os depoimentos prestados à polícia e as informações obtidas através da quebra do sigilo telefônico.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Cícero Túlio, as prisões foram baseadas em inconsistências detectadas durante a análise dos depoimentos em comparação com os dados obtidos dos aparelhos telefônicos dos indivíduos.
Durante a operação realizada na sexta-feira, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em três clínicas veterinárias e petshops, incluindo a propriedade de José Máximo. Em um desses estabelecimentos, foi encontrado anabolizante potenay, que também era utilizado pela família em rituais espirituais.
Esta não foi a primeira vez que a polícia agiu na clínica de José Máximo. No dia 31 do mês passado, mandados de busca e apreensão foram executados no local, resultando na apreensão de cetamina, seringas, agulhas, dispositivos eletrônicos e documentos.
De acordo com as autoridades, Djidja, Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha, já estavam sob investigação há mais de um mês devido ao envolvimento em um grupo religioso suspeito de promover o uso da cetamina para alcançar uma falsa plenitude espiritual.
José Máximo, identificado como proprietário da clínica veterinária que supostamente fornecia cetamina para a família Cardoso, continua sob custódia enquanto o desdobramento das investigações prossegue.
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